CAOS AÉREO: ‘Escudo Coletivo’ quer representar sociedade civil rondoniense pelo direito de voar

Liga de advogados pretende ‘capturar’ instituições ligadas a falta de voos no estado

CAOS AÉREO: ‘Escudo Coletivo’ quer representar sociedade civil rondoniense pelo direito de voar

Foto: Divulgação

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Foi lançado na última terça-feira (03) o ‘Escudo Coletivo’, organização da sociedade civil que se intitula como um ‘instituto de defesa da coletividade’. Em uma coletiva de imprensa, que aconteceu no escritório de advocacia Oliveira e Tomasete, em Porto Velho (RO), o grupo frisou a responsabilidade com a garantia pela manutenção dos direitos da sociedade rondoniense – especialmente o direito de voar.
 
O ‘Escudo Coletivo’ é uma iniciativa composta por um grupo de especialistas em direito. Gabriel Tomasete, advogado especialista em direito consumerista – e diretor presidente do coletivo -, foi ouvido pelo jornal Rondoniaovivo em setembro de 2023. À época, o doutor disse que a redução de voos na malha aérea de Rondônia era um ‘abuso de poder’ por parte das companhias de aviação. 
 
No ano passado as linhas aéreas Azul e Gol diminuíram a quantidade de voos em Rondônia. A motivação, segundo as duas empresas, era o ‘alto índice de judicialização’ no estado. Camilo Coelho, gerente de relações institucionais da Azul Linhas Aéreas, chegou a dizer que ‘se a empresa tiver uma queda nos processos [...] podemos retomar nossas operações aqui [em Rondônia]’. Coelho falha ao não mencionar que, em Rondônia, voos são cancelados oito vezes mais do que no resto do país – Tomasete, e o ‘Escudo Coletivo’, sabem disso.
 
Desde o início da campanha pela ‘desjudicialização’, o número de voos ofertados caiu mais de três vezes e se igualou à quantidade de voos ofertados durante a pandemia do coronavírus. O ‘Escudo Coletivo’ considera essa campanha como uma forma de intimidar viajantes para que não procurem seus direitos consumeristas – o que afeta a manutenção dos direitos sociais e regionais. 
 
Como tentativa de combater o ‘caos aéreo’ (isto é, a malha aérea capenga) em Rondônia, o ‘Escudo Coletivo’ quer ‘capturar’ – e culpabilizar - as instituições responsáveis pela deficiência de voos no estado. O que inclui, além das empresas de aéreas, a Agência Nacional da Aviação Civil. 
 
Para mais informações sobre o ‘Escudo Coletivo’, acesse o site do projeto clicando AQUI
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