Apesar de o nível da água do Madeira ter baixado 30cm no período de 31/01 a 07/02, a Defesa Civil do município e o Centro Técnico Operacional do Sipam mantêm-se alertas em função do volume exagerado das chuvas. Um sistema de monitoramento está sendo desenvolvido em parceria com a Companhia de Pesquisas de recurso Minerais (CPRM) para prever com o mínimo de três dias uma situação de emergência.
*De acordo com os técnicos, a precipitação pluviométrica das últimas 24 horas foi de 125 a 150mm, o que equivale a 125 a 150 litros por metro quadrado. Os mapas climatológicos indicam que a precipitação de chuvas na região só serão diminuídas em abril. De acordo com o Boletim Climático da Amazônia, elaborado pela Divisão de Meteorologia do Sipam, as análises têm indicado anomalias de temperatura do mar (TSM), o que, de alguma forma, exerce influência no clima sazonal da Amazônia Legal. “É preciso esclarecer para a população que as chuvas aumentaram em função de fenômenos naturais que têm alterado o clima na Terra”, disse o major PM Márcio Ângelo Pinto, coordenador da Defesa Civil.
*Segundo o major, as equipes da prefeitura estão diariamente nos bairros afetados de alguma forma pela enchente, para verificar a situação de risco dos moradores. Até esta data, 24 famílias foram removidas do bairro Triângulo e alojadas em apartamentos custeados pela prefeitura.