Aquele negócio do funcionário ser obrigado a repartir seu salário pela metade com o parlamentar contratante
Foto: Divulgação
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Muitos gols na reta final do Campeonato Brasileiro, com os clubes buscando se qualificar para milionárias competições internacionais, mas o golaço do ano vem da ciência: a descoberta de uma substância da natureza com amplo potencial para substituir defensivos químicos prejudiciais à saúde humana. Chamada de “Composto 2”, ela apresentou atividade capaz de inibir totalmente a germinação das sementes de plantas daninhas indesejadas, efeito comparável ao herbicida sintético acifluorfeno.
A conquista foi obtida pela combinação de esforços e pesquisas de cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais, do Departamento de Agricultura dos EUA e da Embrapa Meio Ambiente. “Estamos diante de uma fronteira científica em que microrganismos invisíveis podem se transformar em aliados estratégicos da agricultura”, afirma o entusiasmado estudo em que é revelada a descoberta do “Composto 2”.
A ciência, nas últimas décadas, vem apresentando com um misto de orgulho e vergonha pesticidas sintéticos muito eficientes na proteção de lavouras contra ervas daninhas, insetos e fungos. O orgulho vem de proporcionar o aumento da produtividade agrícola, ampliando como nunca a oferta de alimentos, mas tendo como contrapartida negativa a vergonha por causar intoxicações, doenças e danos ambientais. O Composto 2 começa a dissolver a vergonha em um novo e justificado orgulho.
O deputado estadual Laerte Gomes, ex-presidente da Assembleia Legislativa, parlamentar estadual mais votado no pleito de 2022 desistiu a candidatura Câmara dos Deputados no pleito 2026. O representante do PSD desta forma ajuda as pretensões dos ex-prefeitos Jesualdo Pires (PSB) e Esaú Fonseca (União Brasil), reduzindo o divisionismo do eleitorado e Ji-Paraná em condições de emplacar dois representantes no ano que vem. Ex-prefeito de Alvorada do Oeste e já na terceira legislatura na ALE, acredita-se que o próximo passo de Laerte será disputar a Prefeitura de Ji-Paraná.
Com a pré-temporada das eleições 2026 já em andamento, as rivalidades tribais vão se acentuando em Rondônia. Desde o conflito estabelecido entre o Coronel Braguim, provável candidato ao governo de Rondônia com o deputado estadual Delegado Camargo, postulando ao Senado, as encrencas de cachorros grandes, como aquela do senador Marcos Rogerio (PL) descendo a ripa nas costas do governador Marcos Rocha (União Brasil). A tendência é aumentar a disputa por espaço político e a oposição ao governo estadual e aos prefeitos municipais vai aumentando.
Enquanto no Brasil inteiro o bolsonarismo vai desmoronando, inclusive para as eleições presidenciais, em Rondônia o conservadorismo ameaça fazer barba, cabelo e bigode. Descontado Porto Velho, onde o centro e a esquerda ainda têm força, em todo o interior rondoniense, com mais de dois terços do eleitorado, predominam os valores conservadores. É incrível, um estado conservador, onde se pratica o feminicídio em larga escala, onde a maioria dos presidiários se dizem evangélicos e uma grande fatia dos corruptos se fazem de evangélicos. Mas sim, os conservadores e os evangélicos e os pseudos ameaçam fazer o governador, os dois senadores e a maioria dos deputados estaduais e federais.
Mas é coisa arriscada. Nesta altura do campeonato a população rondoniense já deve estar careca de saber que a prática das rachadinhas – aquele negócio do funcionário ser obrigado a repartir seu salário pela metade com o parlamentar contratante – é um hábito cotidiano nas nossas casas legislativas principalmente aquelas com mais recursos, como é o caso de Porto Velho. O que leva este costume arraigado ser praticado em Rondônia, em Brasília e em todo o País? A impunidade. A justiça deveria saber que é só apertar comissionados, investigar imposto de renda, extratos bancários que o bicho pega. Mas se omite.
O MDB rondoniense segue entendimentos, dentro e fora do partido para encontrar um candidato ao governo do estado, como fez ao lançar a juíza Euma Tourinho nas recentes eleições a prefeitura de Porto Velho – agora ela ingressou no Podemos – e que teve uma participação expressiva naquele pleito, o partido busca uma liderança capaz de crescer e fazer bonito ante o bolsonarismo, o que pode impactar também numa ajuda aos seus candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Para atrair um nome, os emedebistas citam a tradição da legenda, já que foi o partido que mais elegeu governadores desde a criação do estado.
*** Temos mais deputados estaduais com o coração na boca, com medo de operações policiais contra as rachadinhas. O bicho está pegando, a justiça tarda mais não falha *** Por falar em justiça, o ex-deputado federal Nilton Capixaba está de volta as articulações políticas e procura limpar sua barra da inelegibilidade para disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados pela região de Cacoal *** Temos na região do Triângulo em Porto Velho novos desbarrancamentos na estrada do Belmont. Chuvas intensas podem aumentar a buraqueira *** Por falar em chuvarada, o inverno amazônico está forte na região do setor chacareiro.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!