A Macrohard parece, à primeira vista, apenas uma provocação bem-humorada ao estilo de Elon Musk. Mas, por trás do nome irônico, ela revela um movimento muito mais profundo e transformador: hoje, grande parte do trabalho que sustenta empresas de software já pode ser executada por agentes de inteligência artificial atuando de forma coordenada.
No Vale do Silício, essa realidade deixou de ser teoria. Agentes de IA não são mais apenas ferramentas de apoio a equipes humanas. Em muitos casos, eles se tornaram a própria empresa. Estruturas inteiras já funcionam com times mínimos, enquanto agentes assumem tarefas de execução, tomada de decisão, coordenação de processos e escalabilidade. O que antes exigia dezenas de profissionais agora pode ser operado por sistemas inteligentes que aprendem, se ajustam e entregam resultados em ritmo acelerado.
Esse novo modelo operacional está mudando radicalmente a forma como negócios são criados, mantidos e expandidos. Startups nascem enxutas, com custos reduzidos e alta capacidade de produção, colocando em xeque estruturas tradicionais e forçando o mercado a repensar conceitos como equipe, liderança e produtividade.
É dentro desse contexto que, nas Imersões de 2026, a Manus AI estará presente. A proposta é mostrar, direto da fonte, como empresas já estão sendo construídas a partir desse novo paradigma, em que agentes inteligentes deixam de ser suporte e passam a ser protagonistas.
Mais do que uma tendência tecnológica, trata-se de uma mudança estrutural no mundo do trabalho e dos negócios, com impactos profundos sobre emprego, inovação e competitividade global. A Macrohard pode soar como piada, mas o que ela representa é tudo, menos brincadeira.