Luis Almagro apelou à Carta Democrática Interamericana, que permite ao presidente da OEA convocar reunião de tomadas de medidas a partir do momento que uma nação americana insurja contra a ordem democrática e alteração do direito constitucional.
Foto: Divulgação
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Demonstrando total descontrole político e emocional, o presidente da Venezuela Nicolás Maduro, realizou um discurso repleto de palavras de baixo calão e desespero contra o presidente da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, que convocou uma sessão urgente do conselho permanente da organização para tratar sobre a atual política ditatorial que Maduro vem implantando em seu país.
Luis Almagro apelou à Carta Democrática Interamericana, que permite ao presidente da OEA convocar reunião de tomadas de medidas a partir do momento que uma nação americana insurja contra a ordem democrática e alteração do direito constitucional.
Enfraquecido após severa derrota no legislativo, Maduro se amedrontou com a iminente intervenção externa na Venezuela e partiu para um discurso inflamado e populista para a sua base de militância, muito parecido com os discursos de seu aliado na América do Sul, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Maduro chamou uma “Rebelião Nacional” contra qualquer ação que seja tomada pela OEA, porém há tempos já não possui o mesmo apoio popular, resultado no fracasso de sua base política na última eleição no país.
"A Carta Democrática pode colocá-lo bem (...)-em um tubo muito fino e dar uma melhor utilização, Sr. Almagro. Enfie sua Carta Democrática onde ele se encaixa, a Venezuela não vai aplicar qualquer carta. Chamo a rebelião nacional contra ameaças internacionais ", afirmou Maduro aos seus simpatizantes.
O presidente da Venezuela vem mostrando um perfil paranóico e muitas vezes lúnatico com o que considera uma trama chefiada pelo governo norte-americano de tomarem o poder na Venezuela.
Perigoso e paranóico, Maduro já convocou um dos maiores treinamentos militares da historia da Venezuela e demonstra que nao irá abrir mão de seu poder através da democracia. A OEA anunciará as medidas que serão tomadas após a realização das reuniões que acontecem entre os dias 10 e 20 de junho.
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