*Foto/Legenda: Carlos Eduardo, ao centro, com o secretário da Segurança Evilásio Sena (E)
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*O delegado Carlos Eduardo Ferreira deixa nesta sexta-feira (31/03) a Direção Geral da Polícia Civil de Rondônia para pleitear na convenção do PPS, uma vaga de candidato a deputado federal. Ele será substituído pelo delegado Morio Ikegawa que já exercia o cargo de diretor-executivo, uma espécie de adjunto, da Polícia Civil. Morio é integrante da primeira turma de delegados concursados do Estado.
*Delegado de classe especial, Carlos Eduardo Ferreira estava ocupando a Direção da Polícia Civil pela quarta vez. Ele é o delegado que ficou mais tempo nesse cargo. Também já foi presidente do Sindepro, o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, em 2000.
*MUDANÇAS
*Conhecido como Carlão, Carlos Eduardo é do quadro de carreira de delegados de Polícia Civil. Durante sua gestão, a instituição passou por significativas mudanças, além do aumento do efetivo policial, no ano passado.
*O aprimoramento dos órgãos de segurança e a inclusão de Rondônia no contexto nacional, foram suas bandeiras de luta em congressos estaduais e no Conselho Nacional de Chefes de Polícia. “No Estado, Carlão foi importante colaborador do governador Ivo Cassol por ser um líder e um delegado respeitado dentro da instituição”, opina Cícero Evangelista, presidente do Sinsepol.
*BAGAGEM
*Carlos Eduardo tem uma bagagem de mais de 20 anos de serviços prestados na área de segurança pública. Natural de Piraju (SP), formou-se pela Faculdade de Direito de Presidente Prudente, na turma de 1983. *Ingressou na Polícia Civil de São Paulo, 1977, como escrivão. Depois de seis anos e 11 meses desempenhando essa função, mudou-se para o recém criado Estado de Rondônia ao ser aprovado entre os cinco primeiros colocados no II Concurso de Delegados de Polícia, em 1984.
*Nesses mais de 20 anos trabalhando em Rondônia, Carlos Eduardo teve a oportunidade de ocupar a chefia de todos os departamentos e divisões da Polícia Civil e, por três ocasiões anteriores – em 91, no Governo Pianna; em 99, no primeiro ano da administração de José de Abreu Bianco, quando foi substituído por Antônio Felício dos Santos, e voltando em 2002, para concluir o Governo Bianco – comandou a Polícia Civil como seu diretor-geral. Foi mantido no cargo no governo Cassol, saindo agora para enveredar pelos caminhos da política.
*Carlos Eduardo também foi chefe da Delegacia Regional de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. Durante dois anos de trabalho naquele município, foi responsável pela instauração de grande quantidade de inquéritos policiais que levaram à cadeia muitos traficantes, entre eles alguns estrangeiros.
*No trabalho de combate ao narcotráfico, Carlos Eduardo pôde aplicar a experiência adquirida em São Paulo quando, entre outros trabalhos, participou de uma operação, na região de Anhumas, que culminou com a apreensão de dois aviões que transportavam uma tonelada e meia de maconha.
*Em 1999, como diretor da Polícia Civil de Rondônia, Carlos Eduardo fez um curso especializado na Itália. Deixando o cargo – o delegado Antônio Felício dos Santos – assumiu como diretor, Carlos Eduardo foi nomeado para a chefia da Academia de Polícia Civil, onde deu inicio a uma série de cursos de aperfeiçoamento da instituição. Em abril de 2000, foi eleito presidente do Sindepro.
*MORIO IKEGAWA
*O delegado Morio Ikegawa nasceu no dia 11 de Setembro de 1953, na cidade de Arujá, São Paulo. Ele ingressou na Polícia Civil de Rondônia no dia 5 de julho de 1983. Bacharel em Direito (turma de 1976), ele possui especializações em Metodologia do Ensino Superior, Política e Estratégia e Gestão em Segurança Pública, além do curso de Polícia Comunitária (2001) e em Sistema de Polícia Comunitária do Japão (2003).
*Na Polícia Civil de Rondônia, Morio já trabalhou nas delegacias de Costa Marques (1983 a 1987) e de Rolim de Moura (1987 a 1989), como titular. Ele ainda foi delegado Regional de Ji-Paraná (1989 a 1990). Transferido para a Capital, exerceu os seguintes cargos: diretor do Departamento de Estratégia e Inteligência, em 1991; diretor-adjunto do Detran, de 1992 a 1994; corregedor da Polícia Civil, em 1995; chefe de gabinete do secretário da Segurança Pública, de 1996 a 1998; novamente corregedor de polícia, de 1999 a 2000; e diretor da Academia de Polícia Civil, de 2001 a 2002. Em 2003, assumiu como diretor-executivo da Polícia Civil.
*DELEGADOS QUE JÁ FORAM DIRETORES GERAIS
DA POLÍCIA CIVIL
*1º) Francisco Nunes Neto –1983
*2º) Claudionor Silveira - 1984
*3º) Francisco Esmone Teixeira – de 23/01/85 a 24/04/85
*4º) Pedro Marinho – de 02/05/85 a 05/07/85
*5º) Francisco Esmone Teixeira – de 09/07/85 a 16/09/85
*6º) Paulo Moraes – 17/09/85 a 05/03/86
*7º) Francisco Esmone Teixeira – de 12/03/86 a 19/07/86
*8º) Wanderley Mosini – de 29/07/86 a 10/07/87
*9º) Edson Simões – 17/08/87 a 14/04/88
*10º) Wanderley Mosini – de 15/04/88 a 26/07/88
*11º) Francisco Esmone Teixeira – de 27/07/88 a 09/04/89
*12º) Wanderley Mosini – de 10/04/89 a 29/12/89
*13º) Francisco Esmone Teixeira – de 01/01/90 a 05/03/90
*14º) Wanderley Mosini – de 06/03/90 a 11/03/91
*15º) Carlos Eduardo Ferreira – de 25/03/91 a 18/03/92
*16º) Francisco Cândido Marculino – de 18/03/92 a 11/04/94
*17º) Francisco Ferracioli – de 11/04/94 a 31/12/94
*18º) Fernando Mancebo – de 03/01/95 a 31/12/98
*19º) Carlos Eduardo Ferreira – de 01/01/99 a 01/09/99
*20º) Antônio Felício dos Santos – de 01/09/99 a 09/02/2001
*21º) Carlos Eduardo Ferreira – de 18/02/2001 a 31/12/2002
*22º) Carlos Eduardo Ferreira – de 01/01/2003 a até 31/03/2006
*23º) Morio Ikegaawa – de 31/03/2006