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Ministério Público de Rondônia ingressou com uma ação civil pública contra o Estado de Rondônia pedindo reativação imediata da ala III da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Cacoal (HRC). Como registrou
Rondoniaovivo, a estrutura foi desativada ainda em 2023. Segundo o MP, entre janeiro e junho de 2025, 636 pacientes precisaram ser transferidos para outras unidades por falta de leito de terapia intensiva.
No mesmo período, o Hospital Regional de Cacoal também enfrentou dificuldades, tendo que regular pacientes para outras unidades. Ao todo, 3.579 pacientes precisaram de atendimento em UTI no primeiro semestre de 2025. O promotor de Justiça Marcos Ranulfo Ferreira destacou o impacto negativo da medida, considerando a relevância dos serviços prestados pelo Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro) e pelo próprio HRC.
Ambas as unidades foram projetadas para oferecer atendimento descentralizado de urgência e emergência, em média e alta complexidade, e vêm sendo prejudicadas com o fechamento da ala de UTI.
Histórico de falta de médicos
Durante a pandemia da Covid-19, o HRC também fechou leitos pelo mesmo motivo. O hospital foi inaugurado em 2010 e é referência na região, com 166 leitos totais, incluindo 28 leitos de UTI adulto e 7 pediátricos humanizados, além de 5 salas de cirurgia para procedimentos de média e alta complexidade.
Outro lado
Procurada por
Rondoniaovivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa, em nota, que o Hospital Regional de Cacoal, durante a pandemia, manteve em funcionamento 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para o atendimento de pacientes vítimas da Covid-19.
Sobre os leitos atualmente fechados, estão sendo realizadas obras de adequação afim de atender os parâmetros estabelecidos nas diretivas, bem como na Central de Hemodiálise, destinada ao atendimento dos pacientes da Região do Café.