CASO DA CRECHE - polícia civil instaura inquérito para investigar denúncias
Foto: Divulgação
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Exame toxicológico não apontou vestígios de drogas em criança
O mês de agosto foi particularmente constrangedor para os proprietários de uma creche em Porto Velho. A Carinho de Mãe, uma das mais tradicionais da cidade, está sob suspeita de dopar crianças para que elas durmam. O caso veio à tona com a declaração da mãe e da vó de um menino no dia 20 deste mês através de grupos de WhatsApp. A mãe do menino alegou ter pedido para que sua mãe fosse buscar a criança mais cedo na escola e a mesma, quando chegou, encontrou-o supostamente dormindo profundamente. A avó estranhou, comunicou a mãe que gravou um áudio e enviou para os grupos. O caso rapidamente viralizou e centenas de pessoas ficaram revoltadas.
No mesmo dia, a creche emitiu um comunicado negando as acusações. Em nota, a direção da escola declarou, “durante estes mais de 18 anos de serviços da Carinho de Mãe, jamais foram registradas quaisquer queixas de maus tratos contra seus alunos, até mesmo porque todos os trabalhadores que compõem o corpo diretivo e técnico da escola são previamente selecionados e capacitados para lidar especificamente com crianças”.
Mesmo assim, mãe e avó mantiveram a denúncia que foi registrada na Delegacia de Proteção a Criança, que instaurou inquérito para apurar responsabilidades. De acordo com informações extra-oficiais da Polícia Civil, o exame toxicológico preliminar não apontou resquícios de drogas na corrente sanguínea da criança, mas isso pode ter acontecido, segundo a polícia, pela demora em realizar o exame. Mesmo assim, o inquérito está em aberto. A direção da creche também registrou ocorrência policial.
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