A Camargo Corrêa, empresa que faz parte do consórcio que constrói a Usina de Jirau estaria supostamente realizando um trabalho de inteligência para identificação dos lideres comunitários, garimpeiros e índios. Políticos e Jornalistas também seriam alvo de
Foto: Divulgação
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No último sábado (4), na audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura indícios de irregularidades nas verbas indenizatórias das obras das usinas de Jirau e Santo Antônio no rio Madeira, um dos lideres indígenas da etnia Kaxarari, o jovem Ari deu um prazo de 30 dias para que consórcio de Jirau apresente uma solução para o processo de indenizações dos índios, ribeirinhos e garimpeiros. (Veja vídeo)
E os kaxararis não costumam “pipocar” em expressão futebolística, quando se trata de reivindicar seus direitos. Em agosto do ano passado, os índios lideraram um confronto contra forças federais, saindo vitoriosos. (Veja aqui)
Para outro líder da tribo Kaxarari, o cacique Zezinho, a Funai, como órgão responsável pelas comunidades indígenas, foi na verdade irresponsável a partir do momento em que não se envolveu no processo de indenizações. “Tem muita gente sendo pressionada a aceitar o que eles determinam, nós estamos sós nessa luta, a Funai é omissa. Nós somos brasileiros e temos que ser tratados com respeito. E saibam que aqui, está apenas uma pequena parcela dos índios que queriam vir para esta audiência afim de saber o que será feito com nossas vidas”, declarou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!