O avião do Papa, ao chegar ao Líbano, foi escoltado por aeronaves A-29 Super Tucano, modelo brasileiro que se tornou uma das joias da indústria nacional. O Líbano está entre os países que utilizam o Super Tucano, assim como Brasil, EUA, Colômbia, Chile, e Uruguai, além de muitos outros ao redor do mundo.
A aeronave é conhecida por sua tecnologia avançada, capaz de operar em pistas curtas e ambientes difíceis. A aeronave foi projetada para missões de ataque ao solo, apoio a tropas, patrulha e escolta, sendo empregada nessa ocasião para escoltar o avião papal, reforçando o caráter simbólico e sensível da visita.
A viagem do Papa à Turquia, e ao Líbano, reuniu significado histórico e preocupação com a situação regional. A etapa turca marcou os 1700 anos do Concílio de Niceia, enquanto o Líbano enfrenta grave crise econômica e tensões políticas. O país ainda abriga uma das maiores comunidades cristãs do Oriente Médio, que lida há décadas com insegurança e migração.
Durante cerca de três dias, o Papa encontrou autoridades, líderes religiosos e participou de celebrações voltadas à paz e ao diálogo. A visita buscou oferecer esperança em um momento de forte instabilidade em toda a região.