Como aqueles centroavantes argentinos, as catimbas servem para irritar adversários
Foto: Divulgação
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Os políticos demagogos usam a indignação retórica sobre a insegurança pública para se reeleger aos cargos conquistados. Prometem soluções definitivas e garantem que vão varrer o banditismo. No entanto, o fato de continuarem repetindo as mesmas gritarias contra o crime e promessas de solução significa, obviamente, que não cumpriram as promessas nem tiveram sucesso nas atividades que possam ter desenvolvido. Se fossem honestos não pleiteariam a reeleição, só pediriam desculpas.
Como seria impossível deixar de fora, o assunto permeou os debates em torno da COP30, que acabou como evento, mas continuará sugerindo reflexões e cobranças. Destaca-se entre esses assuntos a divulgação dos resultados dos investimentos do Fundo Nacional de Segurança Pública na Amazônia Legal.
O Fundo, em torno de R$ 11 bilhões, comemora que desde 2019 quase R$ 3 bilhões foram transferidos por repasses diretos aos estados da Amazônia para um elenco de ações que vão desde estruturar centros de comando até o fornecimento de uniformes e munições. Um detalhe, aliás, chamou a atenção no demonstrativo do Fundo: a revelação de que cada 1 real investido nas operações, 22 reais são retirados do crime organizado. Nessa proporção, portanto, os 11 bilhões de reais vão impedir que o crime ganhe 242 bilhões. Será que com a perspectiva dessas perdas os criminosos deixarão de agir? A resposta virá no dia a dia.
Como aqueles centroavantes argentinos, com suas esmeradas catimbas para irritar adversários nas competições sul-americanas, os possíveis pré-candidatos ao governo de Rondônia vão usando a mesma pratica na definição de suas postulações ao governo de Rondônia. A bem da verdade, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), alvo de emboscada partidária da base aliada do governador Marcos Rocha, joga aberto. Já confirma que assumindo a titularidade do CPA em abril é postulante então a reeleição, assim como Adailton Fúria (PSD-Cacoal). Já os senadores Marcos Rogério, Confúcio Moura, o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) seguem catimbando o jogo.
Uma das maiores dificuldades encontradas pelo atual prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos) na atual gestão é manter a extensa malha de estradas vicinais existente no município em seus mais de 20 distritos, o que levou a um grande desgaste do alcaide anterior, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). Ocorre que Porto Velho conta na sua estrutura com distritos localizados a mais de 350 quilômetros, casos de Extrema e Nova Calif4ornia, numa superfície territorial semelhante ao Estado do Alagoas. Um tamanho descomunal e com parcos recursos. E a cada ano, alguns distritos que explodiram demograficamente vão aumentando as exigências.
Infelizmente a maioria dos distritos de Porto Velho não tem condições favoráveis de estrutura e densidade demográfica para se emancipar e com isto a péssima situação das vicinais dificilmente será solucionada já que é objeto de avarias durante o inverno amazônico. Extrema, que teve aprovado a quase 30 anos sua autonomia, cumprindo as exigências do IBGE na época não foi desmembrado. Mas a localidade em melhores condições atualmente para se emancipar é União Bandeirantes, voltada plenamente ao agronegócio, com densidade demográfica acima pelo menos dez municípios do estado.
Agora, de acordo com levantamento recente, são 35 partidos criados oficialmente no Brasil. E na fila de espera, nas instâncias superiores da justiça eleitoral, mais uns 20. Ocorre que ser dirigente partidário dos grandes partidos é bom negócio, com as verbas do fundão eleitoral. É uma rapinagem dos infernos. Se come, se veste, se viaja às custas do fundo eleitoral, sem as devidas fiscalizações dos gastos destes recursos. Os parlamentares no Congresso Nacional impedem mais fiscalização porque também se utilizam deste meio de vida e rateio de recursos para suas campanhas. É uma situação danosa, como é também a dos clubes brasileiros que tem seus patrimônios destruídos por diretorias corruptas.
A escassez de mão de obra na construção civil está encarecendo os preços das diárias de pedreiros, carpinteiros, pintores, eletricistas, azulejistas. Em Porto Velho as “orelhas secas”, que são pedreiros sem tanta experiência já estão cobrando R$ 200,00 pela diária. Também as secretarias domésticas estão impondo novas tabelas de preços de diárias para as patroas de acordo com o tamanho das residências e número de banheiros e até as madames dos condomínios mais luxuosos estão urrando, mas diante da falta destas profissionais na praça estão aceitando a nova situação na prestação de serviços.
*** Dos vereadores de Porto Velho, alguns já estão com pé na estrada buscando cadeiras na Assembleia Legislativa nas eleições do ano que vem. Entre eles, os edis Dr. Santana, Marcos Combate e Sofia Andrade *** Os bolsonaristas raiz choram os seguidos infortúnios do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas alguns já se fazendo de mortos com o inferno astral do mito conservador *** Impressiona o número de vítimas fatais em acidentes com motocicletas em Porto Velho. Esta ocorrendo uma verdadeira carnificina. Quando os pacientes sobrevivem encontram os hospitais lotados com pacientes com pernas e braços quebrados e colunas avariadas. É coisa de louco!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!