Neste particular também Rondônia precisa de reforços federais para controlar a fronteira com a Bolívia
Foto: Divulgação
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A França é o segundo maior país da Europa, só perdendo em área territorial para a enorme Rússia. Essa consideração é importante quando se sabe, como recentemente revelado em relatório do Mapbiomas, que a Amazônia perdeu 52 milhões de hectares de vegetação nativa nos últimos 40 anos – área equivalente ao tamanho da França.
Não se pode lamentar totalmente que 13% do território amazônico tenham sido desmatados para uso humano, como na pecuária, agricultura e mineração. Realmente lamentável é que a maior parte das perdas se deu nos anos mais recentes, quando já havia estudos e tecnologia que poderiam evitar a aceleração das perdas e simultaneamente criar compensações importantes.
Na lei e nas instituições foi construído nos últimos anos um conjunto de providências para frear o ritmo da devastação, dentre as quais seja especialmente promissora a criação da Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento no ano passado. A comissão reúne 19 ministérios e visa coordenar a fiscalização e a implementação de políticas de preservação.
Espécie de Grilo Falante apontando os pecados dos Pinóquios públicos e privados, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) promove o monitoramento da região em tempo real, vigilância que faz ver com otimismo a indicação de que os alertas de desmatamento se reduziram quase à metade entre 2023 e 2024.
A sonhada pacificação do MDB rondoniense ainda está bem distante. O grupo político ligado ao ex-governador Valdir Raupp, a ex-deputada federal Marinha Raupp, ao atual deputado federal Lucio Mosquini ainda não aceita tomar tacacá na mesma tigela com o senador Confúcio Moura, presidente estadual da legenda. O deputado Lúcio Mosquini já anunciou que está procurando um novo partido, sendo possível, terrivelmente bolsonarista. Os Raupps se mantém em silêncio, ainda não decidiram os rumos a tomar nas eleições do ano que vem. Pelo menos um deles deverá disputar cargo eletivo.
Com as mulheres aumentando sua participação na vida política rondoniense é provável que a representatividade feminina aumente nas eleições do ano que vem. Na Assembleia Legislativa, as deputadas estaduais Ieda Chaves (Porto Velho), Rosangela Donadon (Vilhena) Tassia (Guajará Mirim) e Lebrinha (São Miguel do Guaporé) disputando a reeleição. A Câmara dos Deputados, Cristiane Lopes na reeleição, mais Mariana Carvalho, Sofia Andrade (Porto Velho) e Juliane Fúria (Cacoal), a juíza Euma Tourinho no mesmo segmento. Ao Senado tem a deputada federal Silvia Cristina (Ji-Paraná).
Os 5,5 mil municípios brasileiros estão recebendo uma bolada de R$ 4,7 bilhões de recursos do Fundo de Participação de Municípios-FPM referente ao mês de outubro, num aumento de 13 por cento referente ao período do ano passado. O recebimento percentual é em cima da população dos respectivos municípios cujos quantitativos são fixados a partir das estimativas demográficas feitas pelo IBGE. Em Rondônia não existe nenhum município bloqueado por pendencias e a fatia de leão cabe a Porto Velho, a capital rondoniense, com quase um terço da população do estado. Com a economia urrando por aqui o rateio na capital rondoniense foi menor com relação ao ano passado.
Os próximos encontros regionais da Caminhada da Esperança serão realizados em Rolim de Moura, na Zona da Mata rondoniense e em Vilhena, principal polo do Cone Sul do estado. A mobilização dos nove partidos que integram a coalizão já começou para as reuniões visando as eleições do ano que vem. Conforme as avaliações das lideranças dos principais partidos, o senador Confúcio Moura (MDB), o presidente do PT estadual Anselmo de Jesus (PT), ex-senador Acir Gurgacz (PDT), o presidente do PC do B, Francisco Pantera, as reuniões têm sido extremamente importantes e estão servindo como uma mola propulsora para a coalizão.
Neste jogo de empurra sobre as responsabilidades do avanço do crime organizado no Rio de Janeiro, entre as esferas estaduais e federais, quem acaba se danando é a população fluminense. Cada esfera tem suas responsabilidades, de acordo com a Constituição, mas no caso do Rio de Janeiro o mais correto seria a união das forças de segurança dos dois níveis. Ao mesmo tempo é necessário que o governo federal aperte a fiscalização nas fronteiras de onde passam as armas para as organizações criminosas. Neste particular também Rondônia precisa de reforços federais para controlar a fronteira com a Bolívia, onde passa cocaína, contrabando de cigarros e armas pesadas.
*** Com o comercio varejista fraquejando por causa do endividamento da população e a elevada taxa de juros, os comerciantes buscam alternativas para escapar de uma crise causada pela falta de consumidores que se prolonga há meses em Porto Velho *** Embora abençoado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro o pecuarista Bruno Scheidt, candidato ao Senado, sofre rejeição até na sua base, a região central do estado *** O senador Marcos Rogério (PL) marca presença mais constante em Porto Velho neste final de ano fazendo périplos pelos órgãos de comunicação. Seria indicio de sua candidatura ao CPA Rio Madeira? *** O ano de 2026 vai marcar uma grande peleja entre as lideranças ascendentes na política estadual e as lideranças decadentes. Façam as apostas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!