Estado é responsável por 16% de todas as mortes que ocorreram no país
Foto: Divulgação/Governo de Rondônia
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Rondônia liderou em 2023 em termos de assassinatos relacionados a conflitos de terra, de acordo com o mais recente relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado recentemente.
O relatório revela que todas as vítimas eram trabalhadores rurais sem-terra, com cinco dos nove assassinatos registrados em Rondônia envolvendo indivíduos dessa categoria.
As idades das vítimas variaram, com a faixa etária mais jovem sendo de 24 anos e a mais avançada de 54 anos.
No entanto, há um denominador comum entre elas: a maioria residia em acampamentos, sendo três delas especificamente do acampamento Tiago dos Santos, situado na região de Nova Mutum, distrito de Porto Velho.
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Reintegração de posse de terra em Rondônia - Foto: Frank Nery/Secom - Governo de Rondônia
Essa área é uma das mais afetadas por conflitos agrários em Rondônia, tendo sido palco de massacres, trocas de tiros e casos de tortura.
Rondônia tem ocupado a posição de liderança no ranking nacional de mortes no campo há pelo menos três anos, apesar de uma redução nos índices de criminalidade ao longo desse período.
No âmbito nacional, o número de assassinatos em 2023 foi o menor desde 2020, quando foram registrados 21 casos, aumentando para 31 no ano passado.
Rondônia contribuiu com 16% de todos os assassinatos relacionados a disputas por terras no país. No que diz respeito aos conflitos no campo, o Brasil registrou um recorde no último ano, com 2.203 casos, e Rondônia figura como o quarto estado com mais registros, em meio a um cenário que afeta mais de 9,5 mil famílias.
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