VIROU LUXO: Rondônia tem o 3º metro quadrado de imóveis mais caro do país

Ter imóvel próprio em Rondônia virou privilégio de poucos devido ao alto preço final

VIROU LUXO: Rondônia tem o 3º metro quadrado de imóveis mais caro do país

Foto: Freepik

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Adquirir um imóvel em Rondônia deixou de ser apenas um sonho distante para muitas famílias e passou a ser um verdadeiro luxo. Dados atualizados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), referentes a abril de 2025, mostram que o estado tem o segundo maior preço do metro quadrado do Brasil, com média de R$ 2.121,00 — valor superado apenas pelo Acre, com R$ 2.196,00, e por Santa Catarina, que lidera o ranking com R$ 2.202,00.

 

O cenário pressiona o mercado imobiliário e impacta diretamente a capacidade de construção, reforma e compra de imóveis, especialmente para a população de baixa renda.

 

Custo da construção dispara

 

O valor do metro quadrado da construção em Rondônia hoje está em R$ 1.810,25, segundo o SINAPI, índice produzido pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal. Desse total, R$ 1.043,45 correspondem aos materiais, enquanto R$ 766,80 são referentes à mão de obra.

A mão de obra, aliás, segue em trajetória de alta. Em abril, a taxa de variação mensal ficou em 0,36%, com um aumento de 0,22 ponto percentual em comparação com fevereiro, quando o índice era de 0,14%. No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação já chega a 6,04%, pressionando ainda mais o custo final do metro quadrado.

 

Norte e Sul lideram aumentos

 

A atualização mensal também mostrou que todas as regiões registraram alta no custo da construção. A maior variação foi observada no Sul, com 0,43%, seguido pelo Norte (0,42%), Nordeste (0,35%), Sudeste (0,34%) e Centro-Oeste (0,24%).

 

Entre os estados, o Acre apresentou a maior taxa mensal do país, com impressionantes 4,11%, o que explica parte do salto no preço final do metro quadrado.

 

Rondônia sente o impacto no mercado imobiliário

 

Com custos elevados e um ritmo acelerado de aumentos nos insumos, empreendedores relatam que novos projetos estão sendo planejados com cautela. Já para quem deseja construir ou comprar, o cenário é de aperto: imóveis populares ficam mais caros, parcelas ficam mais longas e o sonho da casa própria se distancia.

 

Apesar do crescimento econômico observado em algumas regiões rondonienses, como nos eixos Porto Velho–Ariquemes e Vilhena–Cacoal, o setor enfrenta desafios para manter a oferta sem repassar valores cada vez maiores ao consumidor final.

 

Pressão contínua

 

Se os custos seguirem a tendência atual, especialistas avaliam que o metro quadrado pode atingir novos recordes ainda em 2025, reforçando a percepção de que ter um imóvel em Rondônia, hoje, é privilégio para poucos. De acordo com o IBGE, cerca de 20% da população mora de aluguel e o sonho de ter uma casa próprio fica cada vez mais longe devido aos preços dos imóveis.

 

Enquanto isso, famílias aguardam por políticas habitacionais mais robustas e programas que amenizem o impacto da inflação da construção civil — um desafio que cresce mês após mês.

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