LAMENTÁVEL: Quatro municípios de RO estão entre os que mais tem eztvpr0s no Brasil

Levamento realizado em todo o Brasil, mostra que a cada 6 minutos, uma mulher é vitima desse crime no país

LAMENTÁVEL: Quatro municípios de RO estão entre os que mais tem eztvpr0s no Brasil

Foto: Freepik

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A divulgação da 19ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública trouxe resultados vergonhosos para Rondônia. Quatro municípios do estado aparecem entre os que mais praticaram estupros no ano de 2024. Ariquemes, Vilhena, Porto Velho e Ji-Paraná estão nessa lista que tem base em dados de ocorrências registradas nessa modalidade criminosa. Os dados nacionais são altos e mostram que no Brasil, a cada seis minutos, uma mulher é vitima de prática sexual sem consentimento e em 76,8% dos crimes as vítimas são menores de idade.

 

O município que lidera essa humilhante estatística é Boa Vista, capital de Roraima, com 132,70 dos casos registrados no ano 2024. Em segundo lugar aparece Sorriso (MT) com 131,90. O terceiro colocado nacional é Ariquemes (RO) com 122,50 casos, depois vem em quarto lugar Vilhena (RO) 108,70 e em quinto a capital Porto Velho (RO) com 108,60. O município de Ji-Paraná ficou na 29ª colocação com 71,00 casos e incluso na lista dos 50 municípios com mais casos de estupros.

Para compor o levantamento da 19ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública foram consideradas 87.545 ocorrências, o que equivale a uma pessoa estuprada a cada seis minutos. Esse foi o maior registro de toda a história do Anuário que começou os levantamentos em 2011. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (24) apontando crescimento de 0,9% nos casos em comparação ao ano anterior de 2023. Outra revelação preocupante indica que as principais vítimas são meninas negras com até 13 anos de idade.

 

Perfil das vítimas

 

Em 2024, meninas e mulheres foram as principais vítimas de estupro e estupro de vulnerável, representando 87,7% dos casos registrados, enquanto o sexo masculino correspondeu a 12,3%.

 

O documento indica que o contexto de uma cultura patriarcal que apoia a violência contra a mulher e a subnotificação de casos envolvendo meninos e homens são os dois principais motivos para essa disparidade.

 

A maior parte dos crimes (76,8%) foi classificada como estupro de vulnerável, delito em que as vítimas têm menos de 14 anos. Nesse recorte, 61,3% eram menores de 13 anos, sendo a faixa etária de 10 a 13 anos a mais afetada.

 

Em relação ao recorte racial, meninas e mulheres negras representam 55,6% do total de vítimas. Os registros incluíram 43,1% de mulheres brancas.

 

Violência no ambiente familiar

 

A maior parte dos casos de violência sexual ocorre no ambiente doméstico. De acordo com o anuário, 65,7% dos casos de estupro ocorreram na casa da vítima. Em 45,5% dos casos, o agressor era um parente. Em 20,3% das situações, o agressor era o parceiro ou ex-parceiro.

 

Outros crimes sexuais

 

O Anuário registrou não apenas os crimes de estupro e estupro de vulnerável, mas também outras manifestações de violência sexual, como assédio, importunação, pornografia e exploração sexual.

 

O país registrou 8.353 casos de assédio sexual, representando um aumento de 6,7% em comparação com 2023. Por outro lado, os casos de importunação sexual — que, ao contrário do assédio, não requer vínculo ou hierarquia entre vítima e agressor — totalizaram 37.972, representando um aumento de 4,7%.

 

Houve 7.175 casos de crimes ligados à pornografia, como a divulgação de cenas de estupro ou sexo, um aumento de 13,1% em relação a 2023.

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