Comunidade de Nazaré foi tomada pela cheia e com a baixa do rio, os moradores recomeçam a partir da limpeza geral
Foto: R. Machado/Rondoniaovivo
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Aos poucos a água do rio Madeira vai voltando ao leito. Ontem (21), o nível baixou em torno de 90 centímetros, em medição realizada no Baixo Madeira. Esse tão esperado momento é motivo de grande esperança. Conforme o conhecimento popular, a cheia como acontece tradicionalmente, começa a recuar a partir da Semana Santa. Os ribeirinhos que já se preparam para retornar às suas casas terão que recomeçar tudo de novo. As plantações foram destruídas pela água barrenta.
O repórter R. Machado está acompanhando as ações de socorro às famílias tradicionais e, com exclusividade, mostra aqui no Rondoniaovivo a situação em que os moradores encontrarão suas casas e plantações, na sede do distrito de Nazaré, o mais atingido nas cheias deste ano.
Ao voltar para casa, os moradores vão se deparar com muita lama, muita sujeira e bastante trabalho a fazer. A lama impregnou as residências, devastou plantações e alterou a paisagem. Dados ainda superficiais contam em torno de 390 famílias, que tiveram perdas, prejuízos e transtornos por causa da enchente.
A prefeitura de Porto Velho e o governo estadual, fizeram diversas ações para diminuir o impacto e o sofrimento dos moradores atingidos. Além de apoio no transporte e retirada dos bens, foram realizadas atividades de assistência médica, social, distribuição de cestas básicas, água mineral e Hipoclorito. Foi anunciado que o governo de Rondônia dará apoio financeiro como ajuda para o recomeço após as cheias devastadoras no rio Madeira e seus afluentes.
Nessa fase é grande o risco de epidemias e surtos de doenças, principalmente a malária, a dengue e outras doenças tropicais causadas pela lama e água contaminada. Servidores da saúde pública estão orientado os moradores e prestando assistência para garantir o bem-estar e o socorro necessário das comunidades afetadas.
A Prefeitura, através da Defesa Civil, já está em alerta e montando um Gabinete de Crise para enfrentar essa situação pós-enchentes.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!