A construção dessa estrutura representa um avanço do programa espacial chinês, que é considerado uma das prioridades do governo
Foto: Divulgação
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O Projeto chinês do maior radiotelescópio do mundo – batizado de FAST – teve a sua última peça posicionada para que possa finalmente começar a funcionar. O projeto já tem quase cinco anos de idade e está chegando ao fim depois de várias polêmicas, incluindo o despejo de 9 mil pessoas de suas casas e a promessa de encontrar vida alienígena nos próximos anos.
Esse telescópio, uma abertura esférica de 500 metros que mede o equivalente a 30 campos de futebol, está encravado na pobre província de Guizhou, no sudeste a China. De acordo com Zheng Xiaonian, vice-presidente da Observação Nacional da Academia Chinesa de Ciência, responsável pela construção dessa estrutura, os cientistas agora darão início aos testes para verificar os potenciais do radiotelescópio.
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"O projeto tem potencial de buscar mais objetos desconhecidos, para que possamos compreender melhor a origem do universo e impulsionar a caçada global por vida extraterrestre", disse Zheng à agência local Xinhua. A construção desse telescópio envolveu 1,2 bilhão de yuans – o equivalente a US$ 180 milhões ou R$ 585 milhões – e tornará a construção o líder mundial durante as próximas décadas, conta a vice-presidente.

Potência espacial
A construção dessa estrutura representa um avanço do programa espacial chinês, que é considerado uma das prioridades do governo. O presidente Xi Jinping quer que o país se estabeleça como uma potência espacial e tem planos de enviar um homem a Lua até 2036, além da construção de uma estação espacial com obras já iniciadas.
Como se não bastasse, também precisamos lembrar que a construção desse telescópio está motivada pela vontade de encontrar extraterrestres. Detectar sinais alienígenas no espectro terrestre é um dos objetivos, além de buscar mais informações sobre fenômenos como buracos negros, pulsares e nuvens gasosas.
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