Cerca de 20 estudantes do ensino fundamental e médio das escolas Rio Branco, Murilo Braga, Joaquim Vicente Rondon, Carmela Dutra, Rio Madeira e 21 de Abril participam, no auditório da Justiça e da Infância, em Porto Velho, de uma oficina sobre violência doméstica promovida pelo Centro de Defesa da Criança e Adolescente Maria dos Anjos (CDCA). O evento tem como objetivo formar agentes multiplicadores das informações e promover o protagonismo juvenil.
Alguns alunos que participam da oficina foram indicados pela direção das escolas em que freqüentam por serem líderes e comunicativos, outros já fazem parte do projeto Aluno Monitor, idealizado pelo professor Vagner Marques e que visa formar cidadãos esclarecidos e solidários. “Os jovens possuem uma linguagem totalmente própria. Nada melhor do que eles mesmos falarem sobre violência doméstica e sexual e o prejuízo que este mal causa à sociedade”, defende a palestrante Maria Alice Ribeiro, técnica do CDCA.
Os jovens, que têm idade entre 13 e 16 anos, participam do evento desde a última segunda-feira, dia 05, das 8h às 11h. O encerramento das atividades referentes ao tema violência sexual e doméstica ocorre no nesta sexta-feira, mesmo dia em que eles recebem uma palestra sobre o uso indiscriminado de droga entre os adolescentes, ministrada pelo delegado da Polícia Federal João Bosco.
Durante a programação, a assistente social Alice Ribeiro teoriza a violência doméstica e sexual e suas conseqüências e intere com os alunos promovendo dinâmicas de grupo, além de apresentar um filme sobre a temática. “Os jovens se envolveram de uma forma muito especial com o assunto é muito gratificante. Temos certeza que estamos plantando uma bela semente em relação a promoção de uma sociedade mais justa e que sobretudo respeita os direitos da criança e do adolescente”, enfatiza.
O evento contou com a colaboração da Associação Rondoniense dos Estudantes Secundaristas (Ares), na indicação dos estudantes. “Procuramos selecionar alunos esforçados e comunicativos para ter a garantia de que irão propagar as informações”, diz Francisca Oliveira da Silva, integrante da Ares. “Temos que cuidar dessas crianças e dar oportunidade a elas. Bem orientadas, com certeza teremos cidadãos e um país melhor”, analisa.
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