Famílias desabrigadas continuam mantidas pela prefeitura

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Foto: Divulgação

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*Pelo menos 36 famílias que foram obrigadas a deixar suas casas em conseqüência da cheia do Madeira, continuam sendo assistidas pela Prefeitura. Elas foram levadas para o ginásio Eduardo Lima e Silva, na avenida Jatuarana, para onde a Secretaria Municipal de Ação Social. São cerca de 120 pessoas assistidas, algumas alojadas também no abrigo do Vasco, no centro da cidade, e na casa de parentes e amigos. *Nos próximos dias, a Semas estará realizando um levantamento da atual situação nos bairros mais atingidos pela cheia, a exemplo do Triângulo e Cai n’Água, onde os moradores ainda temem as conseqüências da alagação. O comércio nestes bairros também foi severamente afetado. *Monitoramento *A cerca de um mês a Prefeitura instalou um serviço de monitoramento diário do rio Madeira, em parceria com o SIPAM e a CPRM. Três vezes ao dia o nível do rio é medido e o resultado é informado através de satélite, para o Departamento de Defesa Civil do Município. Segundo o diretor do departamento, Major Márcio Ângelo, “a prefeitura continua fazendo um acompanhamento diário da situação e mantendo um contato direto com os administradores dos distritos para qualquer eventualidade que esteja ao alcance do município, mas é impossível prever se vai haver aumento ou baixa imediata do nível do rio”. *Os últimos números revelam que o rio madeira vem aumentando o nível a cada enchente, de ano para ano. Em 2004, a cheia elevou o nível do rio em 4 metros. Em 2005, chegou a 5 metros. Em janeiro deste ano, o rio madeira subiu para 16 m 22 cm. *Um dos problemas enfrentados pelos ribeirinhos é a falta de orientação para o plantio da agricultura de subsistência, mas a prefeitura também já está organizando um assessoramento aos pequenos agricultores, através da Secretaria Municipal de Agricultura, para que sejam orientados sobre a melhor forma e a melhor época para o plantio.
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