ACORDO FIRMADO: Brasil e EUA vão combater o crime organizado rastreando dinheiro e cargas

A medida busca impedir o envio de armas, peças e insumos que frequentemente alimentam o mercado ilegal

ACORDO FIRMADO: Brasil e EUA vão combater o crime organizado rastreando dinheiro e cargas

Foto: Divulgação/PF

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O governo brasileiro formalizou um acordo de cooperação com os Estados Unidos para reforçar o combate a organizações criminosas transnacionais. A iniciativa, conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê o compartilhamento automático de informações sobre movimentações financeiras suspeitas e a criação de mecanismos mais rápidos para rastrear possíveis esquemas de lavagem de dinheiro.

 

Ainda não foi divulgado como será a atuação conjunta entre Brasil e EUA no enfrentamento ao crime organizado na Amazônia, que tem sido utilizada como porta de entrada de armas e munições. Rondônia, por ter vasta fronteira com a Bolívia, é uma das rotas do contrabando de armas e munições.

 

A parceria também autoriza que cargas e contêineres com destino ao Brasil sejam revistados ainda em portos e aeroportos norte-americanos. A medida busca impedir o envio de armas, peças e insumos que frequentemente alimentam o mercado ilegal e fortalecem facções criminosas no país.

 

O pacto foi fechado após um telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e representa um avanço na cooperação bilateral em segurança e inteligência. Segundo integrantes do governo, o acordo deve apoiar investigações sobre fundos de investimento e estruturas financeiras que operam em ambos os países e que estão sob suspeita de ocultação de patrimônio.

 

Entre os nomes citados nas apurações aparece um empresário ligado ao setor de combustíveis. Ele nega qualquer irregularidade e rejeita vínculos com facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

O acordo pode ampliar a capacidade de rastreio do Estado brasileiro e reduzir brechas usadas por organizações para movimentar recursos ilícitos. Ao mesmo tempo, apontam o desafio de garantir salvaguardas legais para a troca de dados sensíveis entre os dois países.

 

Nos próximos meses, Brasil e Estados Unidos devem definir protocolos técnicos, treinar equipes e integrar sistemas de alerta financeiro. O governo aposta que a cooperação irá acelerar investigações e sufocar fontes de recursos que sustentam redes criminosas, o que é considerado um passo estratégico no enfrentamento ao crime organizado.


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