VAI DAR M... - Rocha e Sergio deviam fumar o cachimbo da paz – Por Paulo Andreoli

Por Paulo Andreoli

09 de Julho de 2025 às 11:48

Atualizada em : 05 de Agosto de 2025 às 08:22

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VAI DAR M... - Rocha e Sergio deviam fumar o cachimbo da paz – Por Paulo Andreoli

Foto: Ilustrativa

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Rondônia vem apresentando crescimento real e consolidado há alguns anos. Desde o inicio da gestão do Coronel Marcos Rocha, o estado encontrou o seu Norte, com expansão do comércio dos produtos locais no Brasil e exterior. A transparência da gestão administrativa do governo, reconhecida nacionalmente, faz o rondoniense realmente falar bem de Rondônia.

Mas, se a gestão e o desenvolvimento do estado estão em ‘céu de brigadeiro’, as relações políticas locais enfrentam tempestade que pode vir a destruir tudo que foi construído e conquistado por Rocha nos seus quase 8 anos de bem aventurança. Quase uma tsunami se avizinha no horizonte.

As últimas movimentações do governador acenderam sinal de alerta para continuidade do projeto politico exitoso do grupo de ‘Rocha’. As recentes escaramuças com os ‘Gonçalves’ mostram um outro lado do governo. Um pouco mais sombrio

A recente demissão midiática, com uma exoneração ao vivo, só tinha visto na TV, no programa do Roberto Justus que chegava em rede nacional e dizia para um estagiário

– Está demitido. O problema é que Sergio não é um mero estagiário comissionado.

Marcos Rocha sempre foi reconhecido por ser um homem sensato e sereno, sem perder a firmeza e que sabe lidar com as diferenças políticas e ideológicas. Mas atualmente transparece estar ‘meio’ desesperado. Não é o Governador que a gente conhece.

O dialogo sempre foi o melhor caminho. Buscar conversar ‘olho no olho’ com seus novos ‘inimigos’, Junior e Sergio Gonçalves seria de bom alvitre, seria republicano. Explico.

Ano que vem tem eleição. O governador pretende ser candidato ao Senado, alçar sua esposa D. Luana ao Congresso Nacional e levar seu irmão Sandro Rocha a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa estadual. Para tanto terão que renunciar aos respectivos cargos. E vão perder a ‘máquina administrativa’.

Sem contar que Marcos Rocha foi traído com todas as letras e todos os ‘erres’ pelo seu mito, o ex-presidente Bolsonaro. Ficou literalmente rodado nas mãos do capitão. E o apoio de Bolsonaro conta muito em Rondônia. Acredite que mesmo preso, em cadeia que se avizinha, tem poder de encher urnas com votos para seus pupilos.

Será que teriam êxito no pleito eleitoral de 2026? O plano de entregar governo ao presidente da Assembleia chega ser patético. Queria saber de qual ‘testa suada’ saiu esta sandice. Seu vice é detentor de mandato auferido pelo povo. E tem todo o direito de assumir como governador a partir de abril. E vai assumir a caneta, pode até ser uma ‘BIC’, e desmantelar todo grupo político de Rocha.

Comentei em rede social recentemente sobre uma ‘pisa’ que o Governador levou na Assembleia Legislativa. E apanhou sem ser defendido pelo seu líder no parlamento, deputado Jean Oliveira. Percebe-se que está sem articulador, que seja hábil e honre o compromisso.

Na postagem lembrei de nomes que já estiveram nessa posição. Deputado Laerte Gomes e ex-deputado Jair Montes, além do Cruz. Entre as opções citadas, poderia buscar o presidente do Avante, o sagaz Jair Montes, que foi quem construiu a base de apoio de Rocha na Assembleia Legislativa. Antes que seja tarde demais, sugiro procurar um dos citados para buscar abrir frente de diálogo com os Gonçalves.

Os Gonçalves foram sacanas? Merecem o tratamento dispensado? Sinceramente não sei.

Mas construir pontes de diálogo para manutenção do projeto politico é habilidade nata dos grandes nomes da politica nacional. Já dizia meu falecido pai que o poder é a soma das coligações. E perder um futuro governador com assento no CPA poderá vir ser danoso.

Então, uma sugestão, baixem as armas, sentem, conversem e até se possível, fumem o cachimbo da paz. Como dizia o capitão Nascimento, do jeito que está, isso vai dar m.....E todos vão acabar chafurdando.

Direito ao esquecimento

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