Caso seja provada a fraude na prestação de contas, Jaru pode ter nova eleição para prefeito. Veja os documentos que complicam Ulisses Borges.
*O segundo colocado nas eleições para a Prefeitura de Jaru, Ulisses Borges (PPS), pode nem chegar a assumir o cargo de prefeito da cidade, posto que há a suspeita de que ele tenha fraudado a prestação de contas de sua campanha. O caso é investigado pelo inquérito 153/05 da Delegacia de Polícia de Jaru.
*A posse de Ulisses está marcada para o próximo dia 26, quando o presidente da Câmara de Vereadores, Agnaldo da Silva Lenke, passa a ele o cargo deixado por Amaury dos Santos (PMDB), que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, acusado de compra de votos.
*Documentos comprovariam que Borges teria recebido uma doação no valor de R$ 1.500,00 da empresa Emithur, que tem concessão de serviço público, o que é proibido pela Legislação Eleitoral.
*A situação dele se complicou ainda mais quando o proprietário da Emithur, Geraldo Magela, disse em depoimento à polícia que não doou dinheiro a Ulisses Borges e que não conhece a pessoa que assinou o recibo em nome da Emithur, revelando ainda que endereço registrado no recibo nem existe. As afirmações de Magela colocaram Borges numa situação difícil, porque se o recibo for falso, além de fraude , ele pode ser indiciado por falsidade ideológica.
*O delegado Márcio Belchior, da Delegacia de Jaru, disse ao Rondoniaovivo que não pode dar informações sobre os andamentos das investigações, pois isso poderia atrapalhar o trabalho da Polícia, entretanto garantiu que o processo 153/05 não está sob segredo de Justiça, mas só as partes têm acesso às informações até o momento.
*Caso as investigações sejam concluídas, e seja provada a culpa de Ulisses Borges, Jaru pode ter nova eleição, já que os dois candidatos juntos têm mais da metade dos votos válidos.