APÓS DENÚNCIAS: Prédios abandonados começam a ser fechados no centro de Porto Velho

Comerciantes relatam aumento da população de rua, insegurança e abandono da região central da capital

Rondoniaovivo

09 de Outubro de 2025 às 07:36

Atualizada em : 09 de Outubro de 2025 às 10:30

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APÓS DENÚNCIAS: Prédios abandonados começam a ser fechados no centro de Porto Velho

Foto: Rondoniaovivo

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Após uma série de reportagens veiculadas pelo portal Rondoniaovivo, prédios abandonados no centro de Porto Velho começaram a ser fechados com alvenaria, numa tentativa de conter os constantes arrombamentos e furtos que vêm ocorrendo na região.

Segundo lojistas e comerciantes locais, a situação no centro antigo da capital se agravou nos últimos meses devido ao aumento no número de moradores de rua, que estariam ocupando os imóveis vazios e cometendo crimes para sustentar vícios.

'Estão levando fios, ferragens, grades e até portas inteiras para vender como sucata', relatou um comerciante que preferiu não se identificar. 'Além do prejuízo financeiro, estamos perdendo clientes por medo e sensação de insegurança', completou.

Falta de assistência social agrava o problema

Os lojistas também criticam a falta de atuação eficaz da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) que, segundo eles, não tem oferecido o suporte necessário à população em situação de rua.

A ausência de políticas públicas efetivas estaria contribuindo para o crescimento desordenado de pessoas vivendo nas ruas, sobretudo nas áreas centrais, o que tem resultado no abandono gradual da região por parte do comércio formal.

Medidas paliativas

Com a omissão do poder público, alguns proprietários de imóveis têm tomado medidas por conta própria, como o fechamento das entradas de prédios abandonados com muros de alvenaria, na tentativa de evitar novas invasões e depredações.

Apesar das iniciativas pontuais, comerciantes cobram uma ação coordenada para conter a degradação da região central e recuperar a vitalidade econômica do local.

'Não se trata apenas de segurança, mas de dignidade para quem vive nas ruas e para quem tenta manter um negócio aberto no centro', resumiu um lojista.

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