Vários professores estão ocupando o Prédio da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), dentro do Centro Político-Administrativo do Estado de
Rondônia (CPA), em Porto Velho (RO), para negociar melhorias para a classe. O protesto pacífico, iniciado na manhã desta terça-feira (19), conta com a presença de educadores de todo o estado, em especial de profissionais vinculados ao Sindicato Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero).
A greve iniciou no dia 6 deste mês e não tem previsão para acabar. Como registrou Rondoniaovivo anteriormente, as reivindicações prioritárias do Sintero incluem aumento da gratificação por titulação, ampliação do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação, realização de concurso público unificado e equiparação salarial entre técnicos e técnicas níveis 1 e 2.
Críticos do governo de Marcos Rocha (UB), os professores utilizam megafones para reclamar de baixa remuneração, falta de gratificação, e da gestão da secretária titular da Educação, Ana Lúcia S. S. Pacini. A segurança do Palácio, composta por policiais militares, acompanha o protesto.
Presidenta do Sintero, Dioneida Castoldi, está negociando com representantes do Governo Estadual. À época do início do movimento paredista, em entrevista ao jornal Rondoniaovivo, ela disse que ‘é o Governo Estadual quem decide quando a greve acaba’.
Nesta tarde, Seduc emitiu uma nota sobre a manifestação. A pasta reafirmou respeito e reconhecimento aos profissionais da educação, e informou que mantém diálogo permanente com a categoria, 'dentro dos limites legais, sempre com o compromisso de valorizar a classe e assegurar o direito de todos os estudantes rondonienses a uma educação pública de qualidade'.
'Neste momento, o gabinete de crise da Seduc está reunido com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), ouvindo as reivindicações e buscando soluções que conciliem as demandas da classe com a responsabilidade fiscal do Estado', lê-se na nota.