Escola municipal em Extrema dispensa alunos por causa de reunião com Valverde
Foto: Divulgação
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Irregular e ilegal
Na quinta-feira, 08, o pré-candidato declarado do Partido dos Trabalhadores ao Governo do Estado, Eduardo Valverde, esteve em Extrema onde reuniu-se com a população. Até aí, nenhum problema. Ocorre que a reunião foi dentro da escola municipal, em horário letivo (16 horas) e para que acontecesse os alunos foram dispensados, porque seria necessário utilizar as carteiras e o espaço da escola para a tal reunião. O diretor da unidade escolar é nomeado pelo PT e foi a direção que determinou o fim das aulas às 16 horas. Valverde estava lá para, supostamente, falar sobre a emancipação do município, mas, no decorrer da reunião, se declarou “pré-candidato” ao governo. No mesmo dia, técnicos do Tribunal Regional Eleitoral estavam na cidade, no auditório da escola 13 de Maio, regularizando títulos e fotografaram o que acontecia.
PT pode tudo
Interessante notar que nessas eleições o respeito pela legislação eleitoral desandou. O Presidente da República dando mau exemplo com sua atitude “nem aí”, vem inspirando os demais “companheiros” a fazerem o que bem entendem. Agora, começar a dispensar os alunos porque vão realizar “reunião” é um pouco demais, ainda mais em um país onde a Educação é tão precária. O Ministério Público Eleitoral precisa tomar medidas urgentes para coibir esse tipo de atitude irresponsável.
Segundo voto
Os pré-candidatos ao Senado estão preocupados com o segundo voto. Como são duas vagas, e os partidos não se prepararam, essa questão vem se tornando a causa de insônia de alguns caciques, como Ivo Cassol, Valdir Raupp e Fátima Cleide. O primeiro tratou de lançar Tiziu Jidalias para fechar a chapa. O PMDB de Raupp ainda não concluiu esse assunto pois depende de fechar ou não com o PT de Fátima Cleide que mais uma vez é uma incógnita e mais uma vez deve lançar algum ilustre desconhecido. Moreira Mendes, do PPS vem ensaiando uma candidatura e o PSDB de Expedito Júnior fechou com o PSC e lança mesmo Agnaldo Muniz. Mas todos eles, à exceção de Cassol, ainda não definiram para quem pedir o segundo voto.
Em baixa
Falando em Ivo Cassol e Fátima Cleide, eles não andam lá muito populares ultimamente. Cassol levou uma vaia gigantesca em Guajará Mirim na última sexta-feira quando subiu no palanque com o prefeito Atalíbio Pegorini. E quem foi vaiado foi o ex-governador mesmo. É que foi com o apoio de Ivo, com promessas de geração de empregos e “pesados investimentos” no município, que Atalíbio se elegeu, mas, quando assumiu o cargo, o tom da orquestra mudou. Sem apoio de Cassol, com o município inadimplente, a administração de Atalíbio ficou inviabilizada e por isso o ex-governador foi vaiado. Quem estava no local, ficou com vergonha pela pessoa.
Já a senadora
Promoveu também na sexta-feira um café da manhã com a imprensa e não conseguiu reunir 30 pessoas, isso contando com assessores e outros “companheiros” de plantão. Os motivos da pequena frequencia, ninguém soube especificar, mas se isso for um reflexo do que vem por aí nas urnas, a coisa vai complicar para o PT.
Falando nisso
A assessoria de Fátima Cleide preferiu não comentar as declarações do pré-candidato ao Senado, Agnaldo Muniz sobre a polêmica em torno do Plano Nacional de Direitos Humanos, que defende a exclusão de alguns trechos da Bíblia e a criminalização da homofobia. A assessoria da senadora disse que ela “prefere debater temas mais relevantes, como infra-estrutura”. Mas, para os cristãos, esse assunto não é sem importância. A matéria publicada no Rondoniaovivo initulada “SENADORA BBB - Fátima Cleide diz que lutador Marcelo Dourado é "homofóbico e machista", rendeu dezenas de comentários sobre o caso, e todos eles contrários a opinião de Fátima.
E mais
Esse tipo de atitude comum entre os políticos petistas, de “não querer debater” questões que eles consideram “menores”, vem criando uma antipatia generalizada junto a população. O chamado seguimento cristão está “entalado” com Fátima Cleide e leia-se como cristão, padres, freiras, pastores, ministros e gurus. Para eles, a “arrogância” de Fátima deriva-se da falta de argumentos concretos para debater um tema tão sensível. Ao ser informado sobre a decisão da assessoria da senadora de não querer debater o tema, Agnaldo Muniz disse que “o problema é que Fátima não tem como defender esse projeto, daí fica desconversando. Eu já falei e repito, defendo a família, os bons costumes e a liberdade religiosa de maneira responsável. E ela, defende o que?”, disse o pré-candidato ao Senado.
Voto dos presos
O Instituto de Direito Eleitoral de Rondônia, IDERO, vai realizar no próximo dia 30 no auditório do TRE em Porto Velho o I Seminário para debater a mini-reforma eleitoral. O IDERO defende o voto dos presos provisórios, aqueles presos que ainda não foram condenados. O Ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, se disse contrário a essa medida, por causa da influência do crime organizado no sistema prisional e a própria logística para a realização da votação. O tema vai ser abordado no seminário, que contará com a presença do Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Arnaldo Versiane, entre outros. Inscrições e maiores informações no site www.idero.com.br
Euforia
É dessa forma que podemos classificar a reação de quem esteve em Brasília no lançamento da pré-candidatura de José Serra à presidência da República. Os tucanos, mais afoitos, garantem que “essa Serra não perde de jeito nenhum”. Outros simpatizantes, mais comedidos, preferem se manifestar da seguinte forma: o jogo começou!
Reação
O discurso do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra, incomodou a coordenação da campanha da adversária, a petista Dilma Rousseff. Em reunião hoje com a ex-ministra, a coordenação avaliou que as afirmações de Serra sobre divisão do País, feitas durante o discurso da solenidade de lançamento de sua pré-candidatura, no sábado, não deveriam ficar sem resposta. Logo após a reunião, coube ao líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), externar a reação, acusando o tucano de "desonestidade política" e de "arrogância". Dilma e os coordenadores da campanha petista consideraram que o adversário Serra passou dos limites e subiu o tom quando falou que Lula divide o País.
Compulsório
O juiz de Direito Léo Antônio Fachin, da Vara da Auditoria Militar, foi punido pelo Tribunal de Justiça de Rondônia com a pena de aposentadoria compulsória, acusado de ingerência indevida em instituição não sujeita à fiscalização direta do Poder Judiciário, motivo pelo qual foi aberto Processo Administrativo Disciplinar contra o magistrado. O processo resultou na decisão tomada pelo Pleno do TJ nesta segunda-feira, 12. Cabe recurso. Os 17 membros do TJ votaram assim: 11 pela aposentadoria compulsória, três pela absolvição, dois pela disponibilidade e um pela remoção do juiz. As informações são do www.rondoniajuridico.com.br
Em liberdade
Por maioria dos votos - oito a cinco - os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram revogar a prisão preventiva do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido). A maior parte dos integrantes da corte seguiu o relatório do ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito 650DF, que entendeu não haver mais motivos para o ex-governador permanecer preso. Arruda e outras cinco pessoas foram presas por conta da tentativa de suborno de uma testemunha da Operação Caixa de Pandora. O ex-governador estava preso há 61 dias.
Ética médica
Os médicos não devem mais praticar tratamentos desnecessários em doentes terminais, recomenda a nova versão do Código de Ética Médica (CEM), que entra em vigor amanhã. Em vez de ações "inúteis ou obstinadas", como diz o texto, é aconselhada a adoção de cuidados paliativos, que reduzem o sofrimento do doente. Veja as principais diretrizes:
Consentimento
Paciente precisa autorizar procedimentos de maior risco, preferencialmente por escrito
Reprodução assistida
Manipulação genética é vetada
Pacientes terminais
Devem-se evitar exames ou terapias desnecessárias
Voz às crianças
Opinião de menores de idade tem de ser respeitada
Obrigações
Proibida relação de comércio com farmácias, receitar sem ver paciente e uso de placebo em pesquisas quando há tratamento eficaz
Transparência
Médico deve avisar sobre possível conflito de interesses quando tiver alguma relação com a
indústria farmacêutica
Para lembrar
A polêmica sobre a suspensão de tratamentos desnecessários já provocou discussão com a morte de figuras públicas. O caso de maior repercussão foi o do papa João Paulo II, morto em 2005. Ele não teve sua vida prolongada de forma artificial por opção própria. No Brasil, em 2000, o ex-governador de São Paulo Mário Covas também optou por passar os últimos momentos recebendo apenas cuidados paliativos. A situação vivida por ele levou à aprovação de uma lei estadual que dá aos doentes o direito de não se submeter a terapias dolorosas quando não há mais chance de cura.
Contatos
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Na TV
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