Para empresários do setor de revenda de automóveis usados, o acordo assinado na segunda (3), em Brasília, entre o Ministério do Trabalho, a Fenauto (Federação Nacional das associações dos Revendedores de Veículos Automotores), Banco do Brasil e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), favorece o setor de revendas em Campo Grande e com isso a crise pode passar sem causar nenhum desastre financeiro e mantendo postos de trabalho.
O beneficio liberado é de 400 milhões para as pequenas e médias empresas do setor para que não haja desemprego. As revendas de Campo Grande poderão receber até R$ 200 mil cada uma. Os juros ficaram estipulados em 11,02% ao ano, mais TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo).
O ministro do trabalho idealiza a medida como um modelo para outros setores e diz que o acordo é inédito. "Temos consciência que os empregos evitam o aprofundamento da crise, por isso para o governo Lula, o trabalhador é o foco principal", disse Lupi.
Para o presidente do Sindivel-CG (Sindicato dos Revendedores de Veículos Automotores de Campo Grande), Valdemir Dias Terra a medida veio em boa hora. "Num momento em que a crise travou o mercado de revenda, esse recurso pode garantir o incremento do setor, capitalizando as empresas e movimentando o segmento, que também faz parte da cadeia produtiva do automóvel, um dos ramos mais atingidos pela crise. Sem falar na necessidade de se manter os postos de trabalho".
Terra afirma que a intervenção do Deputado Dagoberto foi importante para o desenrolar das negociações frente ao Banco do Brasil e o FAT, e finaliza dizendo que "agora o Sindicato tem apoio. A DRT-MS também foi importante neste processo".
Na próxima segunda, acontece uma reunião com representantes do Banco do Brasil, FAT, Fenauto e Sindivel-CG, às 14 horas na Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do MS), Travessa Tabelião Nelson Pereira Seba, nº 50, Chácara Cachoeira) sobre a questão da linha de crédito.