Grupo de 15 indígenas fez a tradução para o nheengatu
Foto: Divulgação
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Após completar 35 anos da sua promulgação, a Constituição Federal do Brasil ganhou sua primeira tradução oficial para uma língua indígena, o nheengatu, também chamada de Língua Geral Amazônica e derivada do tupi antigo.
O projeto foi coordenado pelo presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi. Essa iniciativa é uma “divisora de águas, com alto valor simbólico e político”, destacou. A nova versão foi feita por um grupo de 15 indígenas bilíngues da região do Alto Rio Negro e Médio Tapajós e patrocinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela será ficará preservada na Biblioteca Nacional e também disponível para leitura online.
O lançamento ocorreu recentemente na sede da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. A escolha do município deve-se ao fato de possuir mais de 90% da população indígena. A ideia surgiu após a ministra Rosa Weber visitar o Vale do Javari.
Fonte: Agência Brasil
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