SEGURANÇA E SOBERANIA: Abin aponta os principais desafios para 2026 em nova publicação

A leitura da Abin reforça a necessidade de cooperação entre órgãos federais, estaduais e internacionais

Agência Brasil

05 de Dezembro de 2025 às 10:42

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SEGURANÇA E SOBERANIA: Abin aponta os principais desafios para 2026 em nova publicação

Foto: Divulgação

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou nesta semana a edição 2026 do documento “Desafios de Inteligência”, uma análise estratégica que identifica os principais riscos e ameaças à segurança do Estado e da sociedade brasileira para o próximo ano. A publicação coincide com o aniversário de 26 anos da agência, reforçando seu papel central na produção de conhecimento sensível para orientar decisões de governo.

Segundo a Abin, o objetivo do relatório é oferecer subsídios para que o Executivo federal possa planejar políticas públicas, articular respostas e antecipar situações que possam comprometer a soberania nacional. A análise também se insere no esforço contínuo de proteção de informações estratégicas, especialmente em um cenário global de instabilidade geopolítica, avanço tecnológico acelerado e novas formas de criminalidade.

Ameaças complexas exigem inteligência integrada

Embora a Abin não detalhe integralmente todos os itens de segurança por razões estratégicas, o documento destaca que o país enfrentará em 2026 um conjunto de riscos que envolvem:

• Cibersegurança e ataques digitais, impulsionados pela expansão de tecnologias de automação e inteligência artificial;

• Crime organizado transnacional, que se capilariza por rotas internacionais e amplia sua influência sobre redes locais;

• Desinformação e manipulação de narrativas, especialmente em períodos eleitorais e em temas sensíveis ao debate público;

• Pressões geopolíticas externas, incluindo disputas energéticas, ambientais e comerciais;

• Riscos à infraestrutura crítica, como energia, logística, telecomunicações e abastecimento;

• Tensões sociais e extremismos, que podem ser agravados por desigualdades e pela circulação de discursos radicalizados.

A leitura da Abin reforça a necessidade de cooperação entre órgãos federais, estaduais e internacionais, bem como o aprimoramento de tecnologias próprias de monitoramento e análise de dados.

Ferramenta estratégica para decisões de governo

De acordo com a publicação, os desafios projetados para 2026 devem orientar a atuação integrada do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). A expectativa é que o documento ajude a fortalecer a capacidade do Estado de antecipar ameaças, reduzindo vulnerabilidades e aumentando a resiliência institucional.

O relatório também serve como referência para a formulação de políticas voltadas à proteção de informações sensíveis, garantindo a segurança de processos que envolvem desde a defesa nacional até setores econômicos estratégicos.

Análise disponível ao público

A Abin disponibilizou os principais pontos do material para consulta pública, oferecendo transparência sobre os temas que considera prioritários para o próximo ciclo de planejamento em segurança e inteligência. A íntegra da reportagem pode ser acessada no site da Agência Brasil, que detalha tópicos e contextualiza os riscos identificados pelo órgão.

Com o avanço de ameaças digitais, geopolíticas e criminais, a Abin reforça que a inteligência estatal continuará sendo peça essencial para a defesa da soberania brasileira e para a proteção da sociedade em 2026.

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