Floresta Amazônica fica mais pobre a cada ano

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Foto: Divulgação

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Tanto unidades de conservação quanto terras indígenas sofrem com desmatamento e degradação. Dados do Imazon mostram que, das dez áreas de proteção com maior perda absoluta de floresta entre 2009 e 2011 por desmatamento, cinco são terras indígenas, que deveriam estar totalmente protegidas. Em média, essas terras perderam juntas 103 km² por ano, mais que o dobro do desmatamento registrado na Floresta Nacional do Jamanxin, no Pará, considerada pelo Imazon a unidade de conservação do país em situação mais crítica, com perda de 43 km por ano entre 2009 e 2011 e que enfrenta problemas de ocupação anteriores à sua criação.
 
Pecuária é forma de ocupação do território
 
Francisco Oliveira, diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, lembra que, em agosto passado, cerca de 310 km² de florestas foram degradadas, o que corresponde a 60% dos 522 km² identificados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
 
"Desde 2007, passamos a estudar a questão da degradação, que começa com o corte seletivo de árvores e chega à criação de pastos. Na Amazônia, a pecuária é uma forma de ocupação de território", diz Oliveira, acrescentando que os grileiros buscam consolidar a ocupação para, num segundo momento, exigir a posse da terra.
 
Segundo ele, até bem pouco tempo o desmatamento e a degradação ocorriam em períodos de seca. Nos últimos tempos, com a fiscalização por satélite, que permite ao governo identificar áreas de invasão a cada dois ou três dias, a floresta está sendo desmatada ou degradada no período de chuvas, quando a visibilidade dos satélites diminui.
 
"É um jogo de gato e rato. A gente avança na fiscalização e eles buscam formas de burlar. Temos de ajustar estratégias o tempo todo", afirma Oliveira.
 
No início da semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a criação da Força Nacional de Segurança Ambiental, cujo objetivo é manter ação permanente e ostensiva nas áreas críticas.
 
— Queremos chegar antes que o corte raso se efetive. Estaremos onde for necessário — aponta o diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento.
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