Vem aí mais uma pizza gigante – Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Já disse alguém que errar é próprio do ser humano. Permanecer no erro, contudo, não pode ser mais que conduta patológica, que não dignifica nem o individuo como cidadão, nem a sociedade da qual ele faz, nem a instituição ou organização à qual pertence ou representa.
O sujeito que persiste em erro perde a oportunidade de ser melhor. E a coletividade ou o organismo ao qual integra ou representa, direta ou indiretamente, só colhe prejuízos da conduta nefasta.
Quando o erro se refere ao interesse público, porém, aí, então, suas consequências se refletem não apenas sobre a pessoa que errou, indo mais além, prejudicando terceiros, que, a rigor, normalmente, nada têm que ver com o deslize.
Não é de hoje, contudo, que se vem admoestando o perfeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), a respeito da conduta de alguns assessores seus, mas a impressão é a de que se está pregando a ouvidos moucos.
Com isso, a cada dia, novos erros se vão acumulando aos já existentes, e o prefeito, por sua vez, caindo em desgraça no já reduzido conceito que desfruta junto à opinião pública.
O erro, dessa vez, refere-se a um parecer emitido por um auditor, lotado na Controladoria Geral do Município, autorizando a contratação de artistas para se apresentarem na abertura do “Circuito Junino 2015”.
As despesas, mais de meio milhão de reais, resultaram na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a chamada CPI do Cachê. Em depoimento à CPI, o próprio auditor reconheceu que pisou na bola.
Agora, um aliado do prefeito quer jogar toda a responsabilidade nos ombros do auditor pelo vacilo, sugerindo, inclusive, que se instaure um processo administrativamente contra o servidor e, destarte, tentar livrar a cara de Nazif do terceiro pedido de cassação.
Prepare os pratos e os talheres. Vem ai mais uma pizza gigante. A população vai acabar tendo uma indigestão com tanta comilança.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!