A Polícia Federal prendeu na data de ontem (04) um criminoso acusado de envolvimento no atentado a tiros na sede do jornal Rondoniaovivo, em novembro de 2022, Ricardo Fonseca, conhecido como "Paulista", foi localizado em uma chácara na zona rural da capital.
Em agosto de 2023, a PF durante a Operação Tango, que esclareceu o atentado ao Rondoniaovivo havia apreendido na residência do criminoso, uma pistola e um fuzil, além de mais de 500 munições calibre 9mm.
Segundo as investigações da polícia, Ricardo seria o condutor de uma caminhonete modelo S10 usada no dia do atentado contra a sede do jornal.
Na época, "Paulista" era o chefe da segurança armada do acampamento de bolsonarista golpistas na frente da 17° Brigada do Exército na capital.
Na foto, Evandro Caetano de Brito
O comparsa dele, Evandro Caetano de Brito, 31, teria sido o autor dos disparos e recentemente havia sido preso fazendo segurança armada em uma confeitaria renomada na Avenida Calama, próximo da Rua Venezuela, no bairro Embratel. Ele pagou fiança e foi liberado. Pelos tiros efetuados contra o jornal Rondoniaovivo, Evandro ainda não foi preso.
Falsidade ideológica e golpe no INSS
Conforme a Polícia Federal, "Paulista" também é acusado de usar ao menos cinco identidades falsas para fraudar benefícios e conseguir empréstimos consignados da Previdência Social. Segundo a Polícia Federal (PRF), o prejuízo causado por ele é de aproximadamente R$ 7,7 milhões.
Estima-se que ele tenha recebido: R$ 3,3 milhões em benefícios. Outros R$ 1,4 milhão em empréstimos consignados.
O esquema foi descoberto durante as investigações do atentado contra o jornal
Rondoniaovivo.
Nas apurações do atentado, surgiram indícios de que um dos envolvidos usava múltiplas identidades falsas, o que levou à abertura de uma nova linha investigativa.