A falsa comunicação de crime a polícia em período eleitoral, está sendo apurada pelo 7ª delegacia de polícia. Na época, dois gerentes eleitorais de deputado Maurão de Carvalho disseram que o carro em que Trabalhavam teria sido atingido por vários disparos de arma de fogo, ato praticado por um suposto pistoleiro que buscava matar um assessor do deputado.
Com base nas denúncias recebidas, o chefe do SEVIC do 7°DP (Serviço de Investigação e Captura) ED Carlos, ouviu partes envolvidas e informou ao Delegado de Polícia Edvaldo Barbosa Queiroz, que no relatório n°363-2010, de 26 de Outubro de 2010, contém fatos inverídicos. Tudo foi uma invenção dos acusados, Samuel Costa de Menezes e Valdir Ferreira Lima Júnior, que estavam numa bebedeira em horário de trabalho ( Leia aqui).
Na época do falso atentado político, foram mobilizadas cinco viaturas da Polícia Militar para a ocorrência fictícia. Segundo informações de duas testemunhas do sexo feminino aconteceram agreções fisicas a uma menor de idade que estava com Samuel no dia da ocorrência. Caso seja comprovada a agressão à menor, Samuel pode responder de três a quatro anos de cadeia.
Diante das circunstâncias que comprovam o dolo, Samuel e Valdir irão responder o artigo 340 do Código Penal.
Segundo o Chefe do SEVIC, ED Carlos, no último dia 12 de Setembro ambos assinaram um termo de compromisso, em comparecerem no próximo dia (26) de Setembro no Juizado Especial Criminal, para esclarecerem sobre o crime narrado no Termo Circunstanciado e Ocorrência policial.
Samuel Menezes, Alan Nascimento e Maisson Barroso impetraram uma ação trabalhista, contra Maurão de Carvalho, acusando o deputado de falta de pagamento de compromisso financeiro eleitoral.
Porém, com o inicio de desmonte da farsa Alan e Maisson desistiram da ação, pois as informações não condizem com a verdade. Ouvido pela reportagem do Rondoniaovivo, Maurão de Carvalho disse que o jovem Samuel Menezes está usando o seu nome para a prática de litígância de má fé.
Disse que está indignado com a conduta de Samuel, que pode ser nomeado como Agente Penitenciário ainda este ano. “Como pode uma pessoa que inventa um crime, é expulsa do curso da polícia militar e contudo isto querer assumir um cargo na segurança pública do Estado de Rondônia?”, indagou Maurão de Carvalho.
Segundo informações, Samuel Menezes foi expulso do curso da Polícia Militar no ano de 2009 por ter desacatado um oficial ainda no período de preparação.
“Dar credibilidade a uma pessoa desequilibrada que inventa histórias para se beneficiar do próximo é lamentável. Jamais irei contratar pessoas de péssima conduta, principalmente ele que mentiu para justiça”, ressaltou o deputado Maurão com relação à farsa de Samuel em um boletim de ocorrência.