*A direção do sistema penitenciário de Rio Branco aumentou o rigor das revistas aos visitantes da Penal. Porém, está diante do maior desafio: barrar a entrada de celulares no presídio. Durante revista de rotina foram apreendidos mais de 130 telefones, que a polícia ainda não sabe como entraram na penitenciária.
*O rigor das revistas impede que até delegado entre com celulares no presídio. Parentes e familiares de presos também são obrigados a deixarem seus aparelhos na portaria.
*Um investigador da Polícia Civil, responsável pela desarticulação de uma quadrilha especializada em roubo de carros, que por medida de segurança não vamos revelar sua identidade, disse À GAZETA que um celular simples é comprado pelos criminosos por 800 reais, dentro do presídio.
*A fonte revelou também que uma investigação para apurar o derrame de celulares no presídio corre sobre segredo de Justiça. "Os telefones são levados por agentes penitenciários e em alguns casos por advogados de presos", afirmou o investigador.
*Para a delegada do GAPC Sônia Ribeiro, que investiga roubos e latrocínios, o rigor imposto pelos agentes penitenciários na guarita externa da Penal não deixa chance para visitas entrarem com celular. Fato que reforça a tese da investigação.
Aqui no Acre alguns dos seqüestros virtuais teriam sido comandados de dentro da penitenciária.
*A investigação afirma que mortes de ex-presidiários, especialmente as execuções também são tramadas na Penal.