Entrevista de Marcos Rocha no Rondoniaovivo; Tarifaço de Donald Trump; extrema-direita fica sem discurso; Bolsonaro abandona governador; deputado rondoniense defende repetição Golpe de 64
Foto: Divulgação
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Not to Brazil
O Brasil, definitivamente, virou o alvo da vez do presidente Donald Trump. Depois da taxação de 50% nos produtos ‘Made in Brazil’, a partir de 1º de agosto, a sanha do norte-americano se voltou para outros produtos brasileiros. Um desses é o famoso, prático, grátis e rápido Pix, que é um sistema de pagamentos nacional que colocou as concorrentes americanas Visa e Mastercard para trás e dominou o mercado. Aliás, ele é tão popular no nosso país, que é difícil achar que ainda carregue dinheiro. Até os mendigos usam o Pix quando pedem nas ruas. Isso só aumentou a raiva dos brasileiros contra as medidas de Trump, já que atingiu a maioria da população, dos mais pobres aos mais ricos, nas transações comerciais diárias. Além disso, ainda ameaçou também o pessoal que vende nas ruas e nos comércios, afirmando que o Brasil não faz nada contra a pirataria. Essas ações de Trump só reforçaram o sentimento de nacionalismo entre a população brasileira e a rejeição aos norte-americanos. E convenhamos, é coisa que não se via há muito tempo.
Nua

O mais interessante é que essa queda de braço deixou a extrema direita e a direita nacional sem discurso, literalmente, nua. A população está percebendo que a raiz disso é impedir o país de avançar e influenciar politicamente. Prova disso está na defesa de Trump para que o Judiciário brasileiro pare o julgamento do ex-presidente Bolsonaro pelos crimes da tentativa de golpe e o livre da cadeia. As articulações do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, denunciando junto aos parlamentares republicanos e da extrema direita norte-americana que o Brasil vive uma ‘ditadura’ e que o pai dele é vítima desse sistema. E por fim, está o Brics, que reúne vários países do Sul Global e formam um bloco econômico que representa 40% do comércio mundial. É uma ameaça aberta aos norte-americanos, ainda mais quando o discurso de tirar o dólar das transações comerciais entre esses países ganha força. Vale lembrar que o Brics conta com China e Rússia, que são, atualmente, a grande preocupação dos americanos no xadrez mundial. Se você tem dúvidas, pense nos motivos de os Estados Unidos não terem enfrentado diretamente os russos e chineses com fizeram com o Iraque, Afeganistão, Vietnã, Coreia, Nicarágua, Somália, Panamá, Cuba entre outros. A lista é muito grande!
Trump petista

Como dissemos na coluna passada, Lula que estava em baixa, segundo as pesquisas de opinião, não poderia ter tido sorte maior. Justamente, a família Bolsonaro e Donald Trump estão sendo os grandes cabos eleitorais da esquerda brasileira para 2026. Os Bolsonaros escalaram o filho Eduardo para influenciar o Governo americano a adotar as medidas contra o Brasil para que o ex-presidente Jair Bolsonaro se livrasse das acusações. Porém, erraram na dose do remédio e virou um veneno que matou os argumentos da direita. Os americanos com o objetivo de ajudar os Bolsonaros impuseram sanções que prejudicaram uma vasta cadeia da economia brasileira. Do patrão ao empregado todo mundo saiu perdendo nesse jogo. De quem votou em Bolsonaro a quem não votou, todos estão ameaçados de perder empregos. Do dono do grande agronegócio ao dono da quitanda na feira, todos vão sentir o impacto das ações de Trump. O pior é o silêncio e as explicações mais estapafúrdias dos políticos da extrema direita e centrão para justificar essa situação. Até o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas que celebrou a vitória de Trump, usando o boné com a frase ‘Faça a América grande de novo’, está tentando se desvincular do apoio às medidas do presidente americano para com o Brasil. Ele, que era um nome que vinha se fortalecendo para concorrer à presidência em 2026 viu a popularidade se desmanchar no ar. Com dizem: a vida não anda, capota! Mas essa história ainda tem muito a se desenrolar!
Tornozeleira

E o Brasil acordou na sexta-feira (18) impactado com a notícia de que Polícia Federal, por ordem do Supremo Tribunal Federal, bateu na porta do ex-presidente Jair Bolsonaro e em outro endereço ligado a ele. O ex-presidente foi conduzido à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para colocar tornozeleira eletrônica. O ministro do STF Alexandre Moraes ainda impôs algumas medidas restritivas: proibiu de utilizar as redes sociais; deve ficar em casa entre as 19h e às 6h; não pode se comunicar com outros réus ou com embaixadores e diplomatas de outros países; e deve permanecer nos limites da comarca do Distrito Federal. Muitos festejaram a decisão do STF e outros acusaram de ser ditatorial. No entanto, o que se viu por parte dos políticos que sempre estiveram rodeando Bolsonaro foi um distanciamento. Ao que parece aquela velha frase reflete bem o momento vivido pelo ex-presidente: ‘quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a deixar o navio’.
Vergonha alheia
Mas existem algumas exceções que, pelo menos aparentemente, continuam fiéis a Jair Bolsonaro. Um grupo de parlamentares se reuniu ainda na sexta-feira (18), no Congresso Nacional para criticar a decisão de colocar a tornozeleira n9o ex-presidente. Entre esses, estava o deputado federal por Rondônia, coronel Chrisóstomo, que ao fazer uso da palavra, aos gritos pediu que a imprensa fizesse como no golpe militar de 1964, e apoiasse uma intervenção militar devido às medidas do STF contra o ex-presidente. Tem gente que não pode ver uma vergonha alheia, que quer passar junto! Veja!
Muy amigo

Falando em Bolsonaro, o governador Marcos Rocha que ao se eleger no primeiro mandato, vivia falando com orgulho que era amigo do, na época, presidente Bolsonaro, assumiu que só ele sabia da profunda amizade e admiração que tinha pelo ex-presidente. Em uma entrevista ao canal de TV CNN, disse que Bolsonaro não está apoiando-o em Rondônia, em 2026, mas mesmo assim, Marcos Rocha afirmou que continua concordando com as ideias dele e defendeu a revisão da condenação imposta ao ex-presidente. Bolsonaro já falou que o candidato dele ao Senado em Rondônia, é o desconhecido Bruno Scheidt, de Ji-Paraná. Bolsonaro apenas fez o que sempre faz, abandona as pessoas pelo caminho conforme as conveniências dele para o momento.
Será?

Aliás, na próxima segunda-feira (21), às 09h30, está marcada uma entrevista com o governador Marcos Rocha, no Programa Conexão Rondoniaovivo, apresentado pelo jornalista Ivan Frazão. Após dois anos sem aparecer no Rondoniaovivo e ter marcado uma entrevista na última semana e não ter aparecido, a assessoria de Marcos Rocha garantiu que ele virá. Depois de marcar e não vir, só nos resta a pergunta: será que ele virá?
Carro de sucesso

E um antigo modelo da Volkswagem fez sucesso em um órgão público. Alguns criticaram e outros elogiaram o possante. Mas, enfim, não passou despercebido e deixou muita gente em polvorosa.
Golpe das Panelas

Com dizia o saudoso Bezerra da Silva, ‘malandro é malandro’. E eles estão nas ruas de Porto Velho aplicando o velho golpe das panelas. Nele, os falsos vendedores abordam pessoas em locais públicos, geralmente estacionamentos de supermercados, oferecendo panelas de cozinha com preços e condições especiais, mas que são, na verdade, de baixa qualidade ou falsificadas. Os criminosos utilizam técnicas de persuasão, pressão e urgência para induzir a compra e, em alguns casos, clonam cartões de crédito ou usam maquininhas adulteradas para efetuar o pagamento. O delegado Swamy Otto, titular da Delegacia de Defraudações, em conversa com a coluna, informou que quem for vítima do golpe das panelas, deve procurar a Central de Registro de Ocorrências para comunicar os fatos, ou registrar online pela Delegacia Virtual. “Sempre desconfie de ofertas que são muito fora do comum, especialmente quando feitas por uma pessoa estranha que lhe aborda na rua”, disse. Recado dado! Para fixar melhor a dica, ouça o velho e bom Bezerra da Silva. Ouça!
Bomba relógio
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A aprovação do Projeto de Lei 2.159/2021, na calada da noite, na última quinta-feira (17), pelos deputados federais, altera o processo de licenciamento ambiental no país e pode ser uma bomba relógio. Os defensores do projeto afirmam que o objetivo é desburocratizar e reduzir a demora no andamento de empreendimentos. Já para os ambientalistas é afrouxamento total dos regramentos da Legislação ambiental no país. A bancada federal rondoniense, votou em peso a favor do PL, foram 267 votos favoráveis e 116 contrários. Um dos pontos mais polêmicos do texto é a criação do licenciamento ambiental simplificado por adesão e compromisso (LAC), que poderá ser solicitado sem a necessidade de estudos de impactos. Assim, obras como barragens, rodovias e pequenas centrais hidrelétricas que barram um rio não vão necessitar estudos mais aprofundados do impacto delas no meio ambiente ou nas populações locais. Além disso, o PL acaba com a consulta prévia a povos indígenas e comunidades tradicionais, ou seja, sem audiências públicas. Virou um salve-se quem puder ambiental!
Votaram escondidos

“Essa aprovação vai gerar uma pressão muito maior sobre todas as florestas, aumento de desmatamento na Amazônia, impactando as nascentes e vai afetar diretamente a economia, pois, tudo precisa de água. Vamos ter a próxima luta, que é por água, mais seca e emergências climáticas. Os deputados votaram escondidos, na madrugada, o que demonstra a falta de compromisso com a população. Os parlamentares de Rondônia todos votaram a favor do PL da Devastação. Um bando de deputados que legisla contra a pátria, contra a população. Vamos lutar para que o presidente Lula vete esse projeto e vamos para o STF, pois, essa lei é inconstitucional”, lamentou Neidinha Suruí, da Associação Kanindé, que luta pela preservação ambiental e pelos povos indígenas.
Barco das Artes

Um por do sol magnifico; comida típica de nossa região; poesia; esculturas; e, muita, mas muita, música boa. Esse é o espetáculo ‘Barco das Artes’, que está na sexta edição. A ideia é do musico rondoniense Sandro Bacelar que resolveu unir a beleza do rio Madeira como pano de fundo para o show que acontece em duas horas percorrendo o rio. O horário de saída do barco, às 17h, do Porto do Cai N’Água, em Porto Velho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 12 982154446 e 12 98212 2447. Imperdível!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!