COQUELUCHE: Doença em surto na Bolívia deixa órgãos da saúde de Rondônia em alerta

Enfermidade é altamente transmissível, atinge vias respiratórias, causa crises de tosse e também falta de ar; até o momento, um caso foi registrado no estado

COQUELUCHE: Doença em surto na Bolívia deixa órgãos da saúde de Rondônia em alerta

Foto: Prefeitura de Bragança Paulista

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Coqueluche. Muitos devem ter ouvido o nome dessa doença apenas na escola, nas aulas de Ciências ou Programas de Saúde. Mas, ela está mais próxima do que os rondonienses imaginam: há um surto de casos na Bolívia.

 

Com isso, secretarias de Saúde de cidades de Rondônia aumentaram a vigilância contra a enfermidade, infecciosa e altamente transmissível.

 

A principal forma para conter mais casos é a vacinação. É o que a Secretaria de Saúde de Vilhena está fazendo: equipes vão até empresas privadas e atualizam o caderno de vacinação dos funcionários que estão com os imunizantes atrasados.

 

“A gente sabe que na correria do dia a dia, em horário de trabalho, não nos sobra tempo. Essa é a maioria das queixas dos moradores, dos pacientes no geral, é a questão do tempo. Então a gente tenta levar a imunização até eles, até o local de trabalho, nas escolas, nas creches, nas associações”, explicou Aline Aranha, coordenadora do Setor de Imunização.

 

Transmissão

 

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Ela tem como principal característica crises de tosse seca podendo atingir tranqueia e brônquios.

 

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

 

Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.

 

O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

 

Sintomas

 

Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:

 

- Mal-estar geral;

 

- Corrimento nasal;

 

- Tosse seca;

 

- Febre baixa

 

De acordo com o Ministério da Saúde foram confirmados 227 da doença no país, um aumento de 43,6% em relação a 2021, quando foram registrados 158 casos. O índice interrompeu uma sequência de queda nos casos anuais, que se mantinha desde 2015.

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