O presidente do CREMERO, Robinson Yaluzan, conversou com a imprensa no final da manhã desta quarta-feira (25) sobre a condição atual das unidades de Saúde geridas pelo Governo do Estado e que desde a última segunda-feira (23) estão sem o devido serviço de coleta de lixo hospitalar por conta do encerramento do contrato com a empresa responsável.
De acordo com Yaluzan, o CREMERO tomou conhecimento da situação através da imprensa e logo em seguida promoveu uma fiscalização no Hospital de Base, Cemetron e Cosme e Damião, onde ficou constatada a falta da coleta do lixo.
“Não nos interessa saber de forma alguma a questão contratual entre Sesau e empresa, mas sim o que a Sesau fará para restabelecer esse serviço?”, afirmou Robinson Yaluzan.
De acordo com Yaluzan, o Ministério Público também será acionado pelo CREMERO e caso a situação não se resolva conforme os prazos devidamente estabelecidos, uma interdição médica nas principais unidades de Saúde do Estado não está descartada.
“Faremos ampla divulgação de todos os nossos relatórios e se depois de todos os prazos dados, depois de todas as orientações, e a Sesau não nos informar adequadamente, colocando em risco não somente a população, mas os profissionais, infelizmente nós teremos que pensar na possibilidade de uma intervenção médica”, afirmou Robinson Yaluzan.
Ainda de acordo com o presidente do CREMERO, a interdição médica não é uma medida interessante para o conselho, e caso aconteça, os atendimentos essenciais serão mantidos nos hospitais por conta da pandemia.
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