O baixo preço do DVD pirata, aliado a falta de fiscalização do comércio ilegal tomou de assalto a capital, e hoje Porto Velho conta com cerca de 200 pontos de venda ilegal de produtos falsificados, todos atuando no meio das calçadas e até em “lojas” estabelecidas formalmente.
A principal artéria da cidade Porto Velho, a avenida 7 de Setembro, tomada de vendedores ilegais esta desde segunda-feira (26) sofrendo fiscalização por parte da Sefin - Secretaria Municipal de Finanças e outras entidades afins.
A tranquilidade dos comerciantes ilegais chegou a um ponto que até policiais militares, que tem por obrigação coibir este tipo de crime, compram o produto em horário de trabalho, utilizando-se para tanto de uma viatura oficial.
No último domingo, por volta de 9h da manhã, na avenida 7 de setembro, entre rua José de Alencar e Prudente de Moraes, no local que ficou conhecido como “Pirashop”, uma viatura do 1° Batalhão de Policia Militar parou e sem nem precisar descer da viatura, no melhor estilo “ drive thru” comprou o produto fruto de crime.
FECHAMENTO DE LOJAS
O crescimento da pirataria em Porto Velho tem provocado o fechamento de empresas e demissão de funcionários. Os comerciantes que pagam os mais variados impostos questionam se existe omissão, prevaricação, concussão ou conivência delituosa dos agentes públicos e os poderes do Estado ante sucessivas práticas de pirataria ou crimes capitulados na legislação penal brasileira.