Um estudo afirma que proteínas de pepinos-do-mar podem ser usados para bloquear a transmissão da malária.A pesquisa foi publicada na revista científica PLoS Pathogens. A criatura marinha produz lectina, uma proteína que impede o crescimento do parasita transmissor da malária.
Uma equipe de cientistas de diversos países alterou geneticamente mosquitos transmissores da malária. A modificação fez com que eles produzissem a mesma proteína dos pepinos-do-mar. A proteína impediu a formação dos parasitas da malária dentro dos estômagos dos insetos.
Mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de malária a cada ano. Cerca de um milhão morrem. Estima-se que 40% da população mundial está exposta ao mosquito transmissor.
"Estes resultados são muito promissores e mostram que mosquitos geneticamente gerados desta forma têm um impacto evidente na habilidade dos parasitas de se multiplicarem dentro do mosquito hospedeiro", disse um dos autores do estudo, o pesquisador Robert Sinden, do Imperial College London.
No entanto, ele disse que ainda é necessário realizar muitas pesquisas para desenvolver uma técnica de combate à malária.
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