*A agressão protagonizada pelo secretário municipal, Francisco Pantera, não se aceita e nem se justifica!
*A postura das Camaradas da União Brasileira de Mulheres (UBM), braço do PC do B que atua na temática da defesa dos direitos da Mulher, de divulgar Nota na imprensa defendendo o indefensável, ou seja, uma agressão física à uma mulher, praticada pelo secretário municipal de esportes, Francisco Pantera, contra a presidente eleita do SINTERO, durante a Assembléia realizada no último dia 29 de novembro, só se explica por uma completa submissão partidária da UBM de Rondônia.
*Causa perplexidade o fato de uma entidade, que deveria ser a primeira a repudiar este tipo de comportamento deplorável, sob todos os aspectos, ser complacente e até mesmo conivente com os arroubos de “machão” do Pantera. A agressão de fato ocorreu e foi filmada; além de ter sido testemunhada por dezenas de filiados do SINTERO e por representantes de entidades, que participavam da Assembléia, que, inclusive, ouviram em alto e bom som Pantera se vangloriando, de que com ele “não tem essa de ser mulher não, encarou vai pro braço”.
*A forma tendenciosa, marcada pela submissão partidária, transparece na defesa enfática que a UBM faz da Chapa 2, que concorreu e perdeu as eleições no SINTERO, a qual era apoiada ostensivamente pelo PC do B. Além disso, a Nota apóia integralmente o discurso das chapas derrotadas, de que teria havido fraude nas eleições; entretanto, omite o fato cristalino, principalmente para a Assembléia dos Trabalhadores em Educação, de que toda a condução do processo eleitoral foi de responsabilidade das chapas de oposição, que indicaram todos os integrantes da Comissão Eleitoral.
*Nesta oportunidade, nos solidarizamos com a presidente eleita do SINTERO, vítima de uma odiosa agressão, e apoiamos todas manifestações públicas repudiando a atitude do secretário Pantera, como a corajosa e coerente Nota da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, divulgado recentemente na imprensa.
*Porto Velho-RO, 12 de dezembro de 2005.
*COMISSÃO ESTADUAL DE MULHERES TRABALHADORAS DA CUT