Ansar al-Khilafah Brazil afirmou que treinamento da polícia brasileira não conseguirá impedir País de sofrer ataques
Foto: Divulgação
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Procurada pela ANSA, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ainda não retornou ao contato sobre a suposta aliança de um grupo no Brasil ao Estado Islâmico.
O cientista político Heni Ozi Cukier, professor de Relações Internacionais da ESPM, disse em entrevista à ANSA que
qualquer ameaça precisa ser verificada para se constatar se é falsa ou real.
"Pode ser só uma oportunidade de aterrorizar antes dos Jogos", afirmou, destacando, porém, que, caso seja verdadeira, o Brasil precisa aumentar sua vigilância. Na semana passada, a Assembleia Nacional da França publicou o relatório de uma audição com o chefe da Direção de Inteligência Militar (DRM), general Christophe Gomart, no qual o especialista admitia ter informações de que o Estado Islâmico planejara um atentado contra a delegação francesa durante os Jogos.
VEJA TAMBÉM: Estado Islâmico planeja atentado contra franceses durante Jogos Olímpicos
As Olimpíadas do Rio de Janeiro ocorrerão entre os dias 5 e 21 de agosto. Devido ao massacre em Nice há quatro dias, quando Mohamed Bouhlel atropelou uma multidão e matou 84 pessoas, o governo brasileiro adotou medidas extras de segurança para os Jogos.
Ontem (17) foi realizado o terceiro treinamento de forças conjuntas para simular a cerimônia de abertura, que ocorrerá no Maracanã. A estimativa é de que cinco mil homens da Força Nacional de Segurança Pública e 21 mil oficiais das Forças Armadas, além do contingente fixo do Rio de Janeiro, façam a segurança durante os Jogos Olímpicos.
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