Sem nunca usar crack, elas adoeceram por causa da droga

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Foto: Divulgação

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Na órbita da dependência química estão pais, mulheres, maridos, irmãos, amigos e filhos. Pessoas que adoecem, mesmo sem estarem mapeadas pelas pesquisas que quantificam usuários de drogas. A estimativa dos estudiosos é de que para cada pessoa no alvo direto das drogas , são nove afetados de forma secundária.

 

Só para o crack, em uma matemática simples, chega-se a 9 milhões de adoecidos. Isso porque, segundo levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Brasil concentra 1 milhão de viciados nos efeitos tóxicos da pedra.

 

Isabella Moraes, 37 anos, Lusimar Alvares, 62 anos e Pollyana A.D, 35, são exemplos de pacientes que adoeceram sem nunca terem usado o cachimbo. Em ordem, são filha, mãe e mulher de usuários em recuperação, que acabaram deprimidas, ansiosas e com dores crônicas, transtornos desencadeados pela dependência química de seus entes queridos.

 

Segundo Carlos Ribaldo, presidente da Federação Brasileira Amor Exigente – entidade que reúne os mais de 50 grupos terapêuticos focados em familiares de dependentes químicos – não tratar e acolher esta população chamada “codependente” é errar duplamente:

 

“Primeiro, porque as famílias sofrem e acabam excluídas de um tratamento”, afirma Ribaldo. “Depois, e o mais importante, é que os familiares são peças decisivas na recuperação do dependente químico. Apoiar não significa ficar ao lado incondicionalmente, muitas vezes alimentando de forma inconsciente o comportamento compulsivo do dependente químico”, avalia.

 

“Não orientar as famílias é ajudar a manter os resultados ainda muito modestos (menos de 40%) de recuperação dos dependentes químicos.”

 

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