Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram o transporte de passageiros da TAM nesta sexta-feira (22). Às 20h50, um Boeing 737 da FAB decolou do Aeroporto Internacional de Brasília com destino ao Aeroporto de Confins, em Minas Gerais.
*O segundo Boeing 737 partiu do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Brasília, por volta de 21h. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à 1h da madrugada deste sábado outro avião da FAB deveria partir do Galeão com destino a Confins.
*Apesar do reforço, as empresas aéreas, sobretudo a TAM, têm dificuldades para normalizar a situação. No Aeroporto Internacional de Brasília, o que se via no início da noite eram filas enormes e passageiros tentando obter informações sobre horário de partida de vôos, conexões perdidas e locais de embarque.
*Passageiros do vôo 3547, que deveriam ter embarcado em Porto Velho (RO) às 4h30, só conseguiram decolar às 10h30. Pelo previsto, a esta hora eles deveriam estar pousando em Brasília, onde o avião faria escala antes de prosseguir com destino a São Paulo.
*Ao pousarem na capital federal, contudo, foram surpreendidos pela ordem para que apenas os passageiros com destino a Palmas (TO) permanecessem a bordo. Todos os demais deixaram a aeronave e, até às 21h, continuavam aguardando pela confirmação de novo embarque.
*Situação semelhante viveu o engenheiro Mário Dias Gomes. Ele deveria ter embarcado às 11h30 em um vôo de Cuiabá a Belo Horizonte (MG), no entanto, teve de aguardar com sua família por 5 horas. Não bastasse este atraso, até às 21h, a conexão que apanharia em Brasília ainda não estava confirmada. Segundo Mário, só na fila de informações ele teria passado cerca de 3 horas.
*A funcionária pública Lidia Hubert tinha vôo marcado na TAM às 17h para Florianópolis, com conexão em São Paulo. A decolagem foi remarcada para às 20h40. No entanto, às 23h16, ela ainda aguardava na fila, distante do balcão de atendimento. “Isso aqui já não é mais uma questão de sorte, mas de saúde pública. As pessoas estão nervosas e cansadas. E não se consegue nenhuma informação.”
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