Em reunião da Comissão de Agricultura da Câmara, na manhã de hoje, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) pediu o empenho de toda a bancada ruralista para conseguir incluir o projeto do novo Código Florestal na pauta do Plenário ainda este mês. Faland
Foto: Divulgação
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Em reunião da Comissão de Agricultura da Câmara, na manhã de hoje, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) pediu o empenho de toda a bancada ruralista para conseguir incluir o projeto do novo Código Florestal na pauta do Plenário ainda este mês. Falando na condição de presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, Moreira informou que já tem um requerimento de urgência pronto, faltando apenas a assinatura dos líderes.
Moreira disse, ainda, que na reunião de líderes realizada no final da tarde de ontem (30) - da qual participou representando a Liderança do PPS -, deixou claro que o apoio do seu partido à pauta mínima proposta pelos governistas está condicionado à votação do PL 1876/99, do Código Florestal. A pauta mínima prevê a votação do Projeto de Lei 5940/09, que regulamenta a exploração do petróleo do pré-sal, a legalização dos bingos, a prorrogação do Fundo de Combate à Pobreza, entre outros.
Segundo o deputado, está muito difícil construir um acordo para levar o código florestal ao Plenário ainda este ano, principalmente porque o PV e o PSOL trabalham radicalmente contra a proposta, enquanto o PT está dividido, uma parte apóia a votação e outra prefere rediscutir a matéria. O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), antecipou que o impasse pode ser resolvido com a criação de um grupo de parlamentares para negociar uma posição de consenso, no entanto, até o momento, não há acordo em torno da questão.
Em seu apelo aos colegas ruralistas, Moreira argumentou que ainda há chances de votar o código florestal em 2010, mas para isso é preciso avançar nas articulações. “Peço encarecidamente a todos os colegas que comecem conseguindo a assinatura de seus líderes. Este é um momento muito importante para todos nós, para os nossos produtores, e para o futuro do Brasil”, frisou.
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