O corpo do taxista Anderson Queiroz, 22, morto na noite do último domingo (27), no bairro Monte das Oliveiras, zona norte, foi enterrado ontem, no cemitério São Francisco, Morro da Liberdade, zona sul. Dezenas de pessoas acompanharam o cortejo do corpo da vítima, desde o Centro da cidade até o local do enterro. Anderson foi assassinado com um tiro na cabeça, enquanto trabalhava. A hipótese mais provável é de que tenha sido vítima de latrocínio. O delegado Mariolino Brito afirmou que os três suspeitos detidos foram liberados ontem por falta de provas concretas. De acordo com o delegado, apesar de liberados, os acusados continuarão sendo investigados em liberdade. A polícia trabalha também com a hipótese de outros suspeitos.
Amigos e familiares da vítima velaram o corpo de Anderson no bairro do Mauazinho. Diferente do que foi noticiado anteriormente, o taxista foi atingido por um tiro na cabeça, e não por facadas no tórax.
De acordo com um colega de Anderson, o taxista Rufino Neto Barros Brandão, 56, a vítima havia recebido o telefonema de uma conhecida, na noite de domingo, solicitando uma corrida de táxi. No entanto, no meio do caminho, nas proximidades do bairro Armando Mendes, ele acabou atendendo ao pedido de parada de dois homens, que em seguida o renderam e o obrigaram a parar para pegar um terceiro. “Eles o levaram (Anderson) para uma rua escura, para executá-lo”, disse o colega. O veículo Pálio, de placa JXE-8552, no qual o corpo fora encontrado, pertencia a vítima. No entanto, quem o utilizava diariamente era o tio dele, Maikon Oliveira Nascimento, 40.
Izaías de Almeida Marinho, 28; Vandson de Almeida Marinho, 18; e Geidson Felipe de Almeida, 20, foram presos horas após o crime. Ao serem capturados, eles não estavam armados. A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que os três negaram a participação na ação.