SEM RISCO TECNOLÓGICO: GPS brasileiro dará segurança para sistemas operacionais

Um grupo criado pelo governo federal desenvolverá um projeto que possa suprir todas as necessidades de navegação por satélite com domínio da tecnologia

Rondoniaovivo

02 de Agosto de 2025 às 09:26

Atualizada em : 04 de Agosto de 2025 às 08:08

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SEM RISCO TECNOLÓGICO: GPS brasileiro dará segurança para sistemas operacionais

Foto: Divulgação

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Em resposta ao aumento das tarifas e ameaças feitas pelos Estados Unidos durante o governo Donald Trump, o governo brasileiro formou um grupo interministerial para analisar a implementação de um sistema nacional de navegação por satélite. É que, além do tarifaço, Trump ameaça suspender os serviços de GPS via satélite para o Brasil, o que afetaria diversos setores tecnológicos. De acordo com a resolução do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), aprovada em 1º de julho de 2025, o Brasil oficializou a medida de criar um sistema próprio que seja administrado pelo governo brasileiro.

Essa ação integra uma estratégia de soberania tecnológica e autonomia estratégica do Brasil em meio ao aumento das tensões comerciais e geopolíticas com os Estados Unidos. Com o GPS próprio, o Brasil terá autonomia e segurança no sistema próprio, evitando apagão de sistema que possa prejudicar diversos setores e serviços, como: petróleo e gás, mineração, agricultura, transporte, defesa e segurança e sistema financeiro.

Informações colhidas pelo Rondoniaovivo indicam que inicialmente o grupo vai mapear a dependência do Brasil em relação a sistemas estrangeiros como o GPS dos EUA, avaliar vulnerabilidades e capacidades laboratoriais e industriais do Brasil, e estudar rotas de desenvolvimento, tecnologias possíveis e fontes de financiamento.

Para criar o GPS brasileiro, o trabalho será coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tendo o apoio dos ministérios da Defesa, Comunicações e Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Também terá a participação de nove instituições, incluindo a Força Aérea, Anatel, AEB (Agência Espacial Brasileira), Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Telebras e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

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