SOS: Como nasceu o sinal que virou ícone universal de socorro

No Código Morse, sequência simples virou padrão global em 1908 e segue valendo até hoje

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Foto: Divulgação

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O famoso SOS, reconhecido no mundo inteiro como pedido de ajuda, nasceu no início do século 20 e se consolidou como símbolo universal de socorro.
 
O caráter simbólico e imediato acabou sendo aproveitado no nome de grandes iniciativas humanitárias e ambientais. Projetos como SOS Mata Atlântica, Aldeias Infantis SOS Brasil e, mais recentemente, o SOS Rio Grande do Sul utilizam a sigla para transmitir, de forma clara, uma mensagem de urgência e solidariedade.
 
Salvem nossas almas, salvem nosso navio
 
A professora doutora Valéria Bussola Martins, do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica ao iG que a origem do termo está no Código Morse, quando foi escolhido por ser facilmente transmitido e rapidamente reconhecido (até mesmo em condições adversas de comunicação).
 
Apesar de muitos acreditarem que a sequência representa abreviações como Save Our Ship (“salvem nosso navio”) ou Save Our Souls (“salvem nossas almas”), a professora esclarece que inicialmente o SOS não representava nenhuma sigla.
 
 
“A sequência … _ _ _ …, três pontos, três traços, três pontos, foi adotada porque era simples, curta e podia ser reconhecida com rapidez”, afirma.
 
Antes do surgimento do SOS, o sinal de emergência mais utilizado era o CQD, criado por Guglielmo Marconi em 1904. O “CQ” indicava chamada geral a todas as estações, e o “D” significava perigo.
 
 
A comunicação de socorro anterior ao telégrafo, segundo Valéria, era ainda mais rudimentar: tiros de canhão, sinos, fogueiras, bandeiras e lanternas serviam para pedir ajuda.
 
O reconhecimento oficial do SOS veio em 1906, durante a Convenção Internacional de Radiotelegrafia realizada em Berlim, e passou a vigorar dois anos depois, em julho de 1908, como padrão para navios e postos costeiros em todo o mundo.
 
Para a professora, o SOS foi além do contexto marítimo: influenciou a maneira como concebemos a comunicação de emergência até hoje.
 
“Ele demonstrou na prática o valor de um padrão simples e repetitivo, evitando falhas e permitindo identificação global”, destaca.
 
Mesmo com o avanço tecnológico, o SOS continua relevante. Embora o Código Morse não seja mais o principal meio de comunicação marítima, a sigla ainda aparece em botões de emergência e mensagens automáticas, além de gestos improvisados em situações de risco.
 
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