Em visita ao Estado de Rondônia, o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger conheceu na tarde desta quinta-feira (17) a realidade do sistema prisional em Porto Velho. Recepcionado pelo secretário de Justiça Fernando Oliveira, o ex-ministro passou pela Penitenciária Edvan Mariano Rosendo (Urso Panda), Centro de Ressocialização Vale do Guaporé e Casa de Detenção Dr. José Mario Alves, o Urso Branco.
Uma equipe da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) acompanhou Mangabeira durante a visitação às unidades, onde o ex-ministro fez questão de verificar as condições em que se encontram as celas e oficinas de capacitação e ressocialização de apenados.
Segundo a assessoria de Mangabeira, a última visita realizada as unidades pelo ex-ministro aconteceu em outubro de 2011, antes da posse do secretário Fernando Oliveira à frente da Sejus. Diante das mudanças encontradas, em termos de higiene e organização dentro das carceragens, Unger ainda conversou com reeducandos e pode constatar outra forma de trabalho em funcionamento, na relação de Estado e apenado. Mangabeira parabenizou o secretário pelas mudanças e pelo trato mais digno e justo para com os detentos.
A alimentação, que outrora era considerada um problema constante nas unidades também foi elogiada pelos apenados e avaliada pelo ex-ministro. O trato com o transporte e distribuição dos vasilhames de água e comida também foram vistos com outros olhos, devido às providências de qualidade e higiene tomadas pelo secretário Fernando Oliveira.
A comitiva esteve na área para a qual está sendo desenvolvido um dos maiores projetos da Secretaria de Estado de Justiça em parceria com outras secretarias de Estado, que darão suporte a produção de alimentos hortifrutigranjeiro, bovinos e suínos.
O projeto é um dos maiores ideais do governo do Estado, diante da necessidade de ocupação e capacitação da mão de obra apenada, incluindo nesses termos a ressocialização de reeducandos.
A área corresponde a mais de 50 hectares de terra e está sendo preparada para os investimentos. O projeto deve se tornar autossustentável, já que sua produção deve atender à demanda do sistema prisional, e outras secretarias de Estado, o que tende a reduzir os gastos públicos com a população carcerária em Rondônia.