Docentes da Unir se reúnem nessa quarta para decidir sobre os rumos da greve

Da Redação

04 de Outubro de 2011 às 09:19

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Docentes da Unir se reúnem nessa quarta para decidir sobre os rumos da greve

Foto: Divulgação

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Os professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), sentindo-se prejudicados pelo cancelamento da assembleia da categoria que deveria ter acontecido no último dia 28 de setembro, resolveram promover uma auto-convocação para uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir o impasse da greve na instituição a ser realizada quarta-feira, 5 de outubro de 2011, às 14h, no auditório do Instituto Federal Tecnológico de Rondônia (IFRO).

Segundo o Comitê em Defesa da Democracia na UNIR, a solicitação de assembleia por parte dos docentes justifica-se “pela necessidade que temos enquanto categoria docente para exercer seu legítimo direito de analisar e discutir as repercussões e os encaminhamentos do atual estado de greve”.

Para não ocorrer uma nova invasão de acadêmicos alterados como aconteceu na semana passada, quando o Comando de Greve Unificado não permitiu que a reunião acontecesse, na assembleia de amanhã só será permitida a participação de professores, já que as deliberações serão pertinentes à categoria, onde somente os docentes da UNIR tem poder de voto.

A assembleia terá o papel de consolidar a proposta de democracia que deve existir na UNIR enquanto instituição pública e seus pares, pautada na tomada de decisão da categoria docente em relação à greve.

Assembleia do dia 28 de setembro

A assembleia convocada pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Rondônia (ADUNIR) tinha como uma das pautas decidir pela manutenção ou pela finalização da greve, o que não aconteceu, já que, após algumas tentativas de reestabelecer a ordem devido o tumulto de alguns acadêmicos e do Comando de Greve Unificado, a assembléia foi suspensa.

Mesmo a convocatória sendo para docentes, alguns acadêmicos permaneceram no auditório do campus da UNIR em Porto Velho, exaltando palavras de ordem como “Fora Reitor”. O impasse demonstrou que os Comandos de Greve dos Docentes e Acadêmicos não estão dispostos a discutir melhorias para a instituição, já que a lista de reivindicações foi esquecida em detrimento de acusações infundadas.

Direito ao esquecimento

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