A estada do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Denis Roberto Baú, em Manaus incluiu a participação no Seminário sobre o Corredor Interoceânico Central, organizado pelo governo do Chile, no auditório da sede da Federação Comercial e Industrial do Estado do Amazonas.
Denis Baú compôs a mesa de autoridades juntamente do ministro conselheiro da Embaixada do Chile, Leonel Searle, do cônsul do Chile, Raul Echenique, do vice-presidente da Federação das Indústrias do estado do Amazonas (FIEAM), Flávio Dutra, do diretor do DNIT, Miguel de Souza, e representou o estado de Rondônia - inserido neste projeto - como fronteira para a integração comercial entre os países.
A pauta das apresentações tratou das Rotas Chile - Bolívia – Brasil, e os acessos aos principais mercados do mundo, em que o Chile foi projetado como país plataforma dessa conexão. A programação do Seminário conteve as apresentações sobre os benefícios e alavancagens econômicas proporcionadas pelos eixos para toda a cadeia de produção dos países.
Em discurso, o presidente do Sistema FIERO disse que Rondônia está de frente com fortes mercados consumidores, o que favorece o incremento do intercâmbio comercial com os países andinos, asiáticos e América do Sul, considerados como regiões de extremo valor estratégico para o setor industrial.
“Levando em conta também que os novos eixos e corredores rodoviários: Saída para o Pacífico e a Rota para o Atlântico, abrem a produção industrial de Rondônia para o mundo, gerando divisas e emprego à população rondoniense”, analisou Baú.
A explanação do diretor do DNIT retratou a América Latina como continente irmão, a reação positiva das exportações brasileiras, as vantagens de frete/relação por condições de trafegabilidade, as estruturas dos modais e as Rotas marítimas para o Oriente.
Ao final do Seminário, ficou previamente acertado que o Sistema FIERO vai promover, no início de 2010, um Seminário em Rondônia, com a duração de dois dias, que envolverá a discussão entre debatedores com moderador e a presença da Embaixada Chilena, representantes do empresariado daquele país, representantes da classe política do Estado e empresários rondonienses.