A servidora pública estadual Sirlene Bastos passou momentos de angústia e constrangimento ontem (01), após utilizar o caixa eletrônico da Agência do Banco do Brasil da avenida Amazonas de Porto Velho-RO.
Sirlene ingressou no local às 21h45, realizou transações bancárias e ao tentar sair por volta das 22h, a porta estava fechada e as luzes foram apagadas. A consumidora entrou em desespero e acionou a Polícia Militar. Em poucos minutos, viaturas da PM chegaram e os policiais tentaram ajudá-la.
Devido ao movimento do local, um grande número de pessoas parava para ver o que se passava, acreditando se tratar de roubo, quando na verdade ela ficou “encarcerada” por culpa do banco.
Os policias militares que registraram o boletim de ocorrência explicaram que a cliente não foi avisada de que as portas travariam e contaram ainda que a demora se deu, porque o banco não disponibiliza número de telefone no local para solução de problemas como esse, o que agrava a culpa do mesmo.
Por meio de contato realizado por um amigo de Sirlene, que também se deslocou até o local, o gerente de expediente da agência bancária, Ironei Bueno de Oliveira, foi avisado e chegou para resolver a situação por volta das 23h.
O advogado Gabriel Tomasete, que atua na defesa de consumidores lesados, explica que “o nervosismo, constrangimento e a humilhação que sofreu certamente ensejam reparação a título de dano moral”.